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RS não deve ter tragédias climáticas neste semestre, prevê relatório da Defesa Civil

Cenário deve ser de normalidade climática, sem enchentes ou ondas de calor severo

Publicada em 08/03/2025 as 07:18h por Redação O Sul
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 (Foto: Reprodução)

Relatório apresentado ao governo gaúcho pela Defesa Civil indica que o Rio Grande do Sul não deve ter eventos climáticos extremos neste semestre. Com base em informações disponibilizadas até o momento por serviços internacionais de meteorologia, a projeção é normalidade climática, sem enchentes ou ondas de calor severo como a que permanece no Estado até este sábado (8).

 

 

O documento foi detalhado ao governador Eduardo Leite pela meteorologista Cátia Valente, do Centro de Operações da Defesa Civil Estadual. Também estava presente o coordenador do órgão e chefe da Casa Militar do Palácio Piratini, coronel Luciano Boeira. Ela tranquilizou seus interlocutores sobre as perspectivas para o outono (20 de março a 21 de junho)

 

 

“Chegarão as frentes frias que trazem chuvas e, com o passar dos dias, as massas de ar polar, que carregam o ar mais frio. Mas a condição climática é bem diferente do ano passado, quando estávamos sob a influência do fenômeno El Niño, com intensidade variando entre moderado e forte. Observando-se as condições do Oceano Pacífico, que é o regulador do clima global, percebe-se uma transição para quadro de neutralidade”.

 

 

Cátia acrescentou: “Em cada localidade há fatores específicos, que ganham predominância nesse período. Poderão ocorrer chuvas pontualmente fortes, temporais localizados, alternados por dias frios e ensolarados ou mesmo quentes. São eventos meteorológicos com possibilidade de transtornos com algum grau de severidade, mas não como em 2024”.

 

 

Em relação às altas temperaturas que têm afetado o Rio Grande do Sul, a especialista garantiu não haver previsão, no curto prazo, de alguma onda de calor tão forte quanto a atual. Frisou, porém, que a Defesa Civil gaúcha manterá o monitoramento constante, devido à possibilidade de alterações geradas, principalmente, pelo aquecimento do Oceano Atlântico, que é um importante regulador do clima e exerce grande influência sobre o Estado.

 

 

“A Defesa Civil realiza um monitoramento contínuo, 24 horas por dia, sete dias por semana, com o objetivo de manter a população constantemente informada. Reafirmamos nosso compromisso em aprimorar progressivamente os serviços e ações de prevenção a desastres naturais”, emendou o coronel Luciano Boeira.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fortalecimento da Defesa Civil

 

 

Durante o encontro, Eduardo Leite também foi atualizado sobre o andamento dos projetos de qualificação da Defesa Civil, visto que há diversas ações em andamento. Ele chamou a atenção para a importância da prevenção:

 

 

“Diante dos desafios que enfrentamos, temos revisitado nossos métodos, ferramentas e estrutura. Estamos avançando no reforço do efetivo da Defesa Civil, na implantação do Cegird [Centro Estadual de Gestão Integrada de Riscos e Desastres] e no emprego de novas tecnologias”.

 

 

Ele também informou que, no âmbito do Plano Rio Grande, serão destinados mais de R$ 550 milhões para o aprimoramento dos serviços do órgão. Nos próximos meses, serão abertos no Interior do Estado os editais de licitação para construção do Cegird e de nove Centros Regionais de Proteção e Defesa Civil.

 

 

As ações abrangem, ainda, melhorias no sistema de monitoramento, modernização de equipamentos, reforço do corpo técnico e da infraestrutura, expansão da capacidade logística, ampliação da frota, dentre outras evoluções significativas. A Defesa Civil também tem realizado atividades de capacitação para os prefeituras sobre gestão de riscos e desastres, além de desenvolver protocolos de emergência, em conjunto com a Secretaria da Reconstrução Gaúcha.




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