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Secretaria Estadual da Saúde estimula vacinação para combater a coqueluche no Rio Grande do Sul

A Secretaria Estadual da Saúde tem intensificado as orientações de cuidado e prevenção à doença, estimulando, especialmente, a vacinação

Publicada em 17/07/2024 as 06:14h por Redação O Sul
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 (Foto: Reprodução)

O número de casos de coqueluche no mundo e em alguns estados brasileiros, como São Paulo e Rio de Janeiro, tem aumentado. Embora, até o momento, não tenha sido verificado um aumento expressivo de casos no Rio Grande do Sul, a SES (Secretaria Estadual da Saúde) tem intensificado as orientações de cuidado e prevenção à doença, estimulando, especialmente, a vacinação.

 

Em maio deste ano, a União Europeia divulgou Boletim Epidemiológico que aponta para o aumento da doença em pelo menos 17 países, com mais de 32 mil casos registrados nos três primeiros meses de 2024, contra 25 mil ao longo de todo o ano passado.

 

No Brasil, alguns estados têm demostrado aumento significativo dos casos. No Rio de Janeiro, foi registrado um aumento de mais de 300% até julho deste ano, em comparação a todo o ano de 2023. Na cidade de São Paulo, foram registrados 165 casos em 2024, número bem maior do que os 14 ocorridos no mesmo período do ano passado.

 

Até 6 de julho, foram confirmados 14 casos no Rio Grande do Sul 1 e oito ainda permanecem em investigação. No mesmo período, em 2023, foram confirmados 11 casos da doença.

 

 

 

 

 

 

Coqueluche

 

A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada pela bactéria Bordetella pertussis. Sua principal característica são as crises de tosse seca e ela atinge também a traqueia e os brônquios.

 

A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada, por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Os sintomas começam a aparecer entre cinco e dez dias a partir da infecção, podendo variar de quatro a 21 dias e chegar até a 42 dias, em situações mais raras.

 

O tratamento da coqueluche é feito basicamente com antibióticos, que devem ser prescritos por um médico especialista, conforme cada caso. É importante procurar uma unidade de saúde para receber o diagnóstico e o tratamento adequados assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas. As crianças, quando diagnosticadas com coqueluche, frequentemente ficam internadas, tendo em vista que nelas os sintomas são mais severos e podem provocar a morte.

 

 

 

 

 

 

Sintomas

 

Geralmente, os sinais e sintomas da coqueluche duram entre seis e dez semanas, podendo se estender por mais tempo, conforme o quadro clínico e a situação de cada caso. São eles:

 

 

Crises de tosse e guincho inspiratório

Mal-estar geral

 

Corrimento nasal (coriza)

 

Tosse seca

 

Febre baixa

 

Tosse passa de leve e seca para severa e descontrolada

 

Tosse pode ser tão intensa a ponto de comprometer a respiração

 

Crise de tosse pode provocar vômito ou cansaço extremo

 

 

 

 

 

 

Vacinação

 

A principal medida de prevenção contra coqueluche é a vacinação. O calendário vacinal de rotina das crianças contempla a aplicação de três doses com a vacina pentavalente (com dois, quatro e seis meses de idade) e dois reforços, aos 15 meses e aos quatro anos, com a tríplice bacteriana, que pode ser aplicada até sete anos.

 

A vacina contra a coqueluche está indicada, além do calendário vacinal de rotina das crianças, para gestantes com a vacina tríplice bacteriana acelular tipo adulto (dTpa), sendo administrada a cada gestação, a partir da vigésima semana até, preferencialmente, 20 dias antes da data provável do parto.

 

O PNI (Programa Nacional de Imunizações) também prevê a indicação da dTpa para profissionais de saúde, estagiários da área (que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal atendendo recém-nascidos) e parteiras tradicionais, considerando o histórico vacinal de difteria e tétano.

 

Em razão do crescimento do número de casos neste ano, o PNI ampliou, em maio, de forma excepcional, a indicação da vacina dTpa para trabalhadores da saúde que atuam nos serviços públicos e privados, ambulatorial e hospitalar, com o atendimento em: ginecologia e obstetrícia; parto e pós-parto imediato, incluindo as casas de parto; unidade de terapia intensiva (UTI) e unidades de cuidados intensivos (UCI) neonatal convencional, UCI canguru, berçários e pediatria; profissionais que atuam como doula; e trabalhadores que atuam em berçários e escolas infantis, com atendimento de crianças até quatro anos de idade.




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