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Idosa é a oitava pessoa morta pela dengue no Rio Grande do Sul desde janeiro

Nova vítima tinha 79 anos e sofria de comorbidades

Publicada em 27/02/2024 as 07:42h por Redação O Sul
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 (Foto: EBC)

Uma mulher de 79 anos, com comorbidades e residente em Frederico Westphalen (Noroeste gaúcho), é a oitava pessoa morta pela dengue no Rio Grande do Sul desde o início do ano. A Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou o fato nessa segunda-feira (26), três dias após o óbito.

 

O Rio Grande do Sul já registra em 2024 quase 7,5 mil casos confirmados da doença, dos quais 6.406 são autóctones (contraídos dentro do Estado). No ano passado foram mais de 34 mil casos autóctones, com 54 falecimentos.

 

As autoridades reforçam a importância de que a população procure atendimento médico logo nos primeiros sinais, evitando assim o agravamento da doença e a possível evolução para caso grave e desfecho fatal. Principais sintomas:

 

– Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias;

– Dor retro-orbital (atrás dos olhos);

– Dor de cabeça;

– Dor no corpo;

– Dor nas articulações;

– Mal-estar geral;

– Náusea;

– Vômito;

– Diarreia;

– Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.

 

Medidas de prevenção à proliferação e circulação do mosquito aedes aegypti, causador da dengue, como a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e a eliminação dos objetos com água parada, impedem o mosquito se reproduzir, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra a picada do inseto-vetor.

 

 

 

 

Capital

 

Em Porto Alegre ainda não foram registradas mortes por dengue em 2024. Mas o avanço da doença é motivo de preocupação e iniciativas de combate ao mosquito.

 

Ao longo desta terça-feira (27), a prefeitura repete a parceria deflagrada na semana anterior com o Exército, para mais uma ação conjunta. O local escolhido é o Centro Histórico, tendo como ponto de partida a esquina das ruas Washington Luiz e Bento Martins. Na pauta, esclarecimentos à comunidade, eliminação de criadouros do mosquito transmissor e identificação de casos da doença.

 

Serão percorridos dois perímetros, abrangendo vias que concentram mais endereços residenciais do que comerciais. O primeiro compreende Duque de Caxias, Vasco Alves e General Portinho, ao passo que o segundo se concentra sobre Demétrio Ribeiro, General Auto e Espírito Santo. Ambos incluirão trechos da Washington Luiz.

 

As ações com a parceria com os militares começaram na semana passada, com três dias de atividades. Foram vistoriadas residências e buscado o diálogo com moradores dos bairros Glória, Higienópolis, Vila Ipiranga, Jardim Europa e Vila Nova, totalizando 481 casas e 14 condomínios. Outras 134 casas estavam fechadas.

 

Os dados mais recentes (de uma semana atrás e que devem ser atualizados nesta terça) apontam que a capital gaúcha tem ao menos 2.172 casos suspeitos de dengue entre seus habitantes. Destes, 141 já foram confirmados, incluindo 106 autóctones (contraídos na própria cidade) e 27 “importados” (em outra cidade), enquanto oito não permitiram a identificação da origem.




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