(Foto: Rádio Cidade Camaquã)
Neste final de semana, foi afastada do corpo médico do Hospital Nossa Senhora Aparecida, a médica camaquense Dra. Eliane Scherer. Até o presente momento, não houve nenhuma manifestação pública por parte da direção do HNSA sobre o afastamento da profissional que realizava plantões na instituição.
Pacientes e amigos criaram um movimento nas redes sociais em apoio a profissional, que sempre cumpriu com sua missão de salvar vidas.
Um áudio supostamente atribuído à médica circula em grupos de WhatsApp. Ela teria afirmado que o afastamento se deu pela adoção de um procedimento novo, que começou a ser aplicado em pacientes de UTI na tentativa de salva-los. De acordo com a profissional, trata-se de nebulização com uso de cápsulas de hidroxicloroquina para nebulizar pacientes, cuja a aplicação está sendo testada com grande sucesso em hospitais do país.
De acordo com o áudio, dois pacientes, um do município de Tapes e outro de Dom Feliciano, ambos infectados pelo vírus da Covid-19, estavam em estado de saúde grave, usando altas doses de oxigênio, após a nebulização, não precisaram utilizar oxigênio. Ainda de acordo com o áudio, o afastamento ocorreu porque o hospital não teria concordado com a prática por não conter em seus protocolos este tipo de tratamento, e que estaria em fase experimental no país.