No mercado de milho, os traders buscam se proteger das oscilações na eminência de importante relatório e a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) recua, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Ao que tudo indica, o movimento de recuo se deu diante da eminência do relatório Prospective Plantings, a ser divulgado nesta quinta (28), e que deve trazer as primeiras estimativas do USDA para a safra de milho norte-americana”, comenta.
“Na estimativa de agentes do mercado, o relatório deve vir com números entre 36,4 e 37,8 milhões de hectares, onde a média das projeções é de 37,1 milhões. Seja como for, espera-se um número menor de cultivo em relação ao ano passado, onde a área foi de 38,3 milhões de toneladas”, completa a consultoria.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações negativas. “O vencimento de maio/24 foi de R$ 59,66 apresentando baixa de R$ 0,26 no dia, baixa de R$ 1,02 na semana; julho/24 fechou a R$ 59,57, baixa de R$ 0,27 no dia, baixa de R$ 1,10 na semana; o vencimento setembro/24 fechou a R$ 60,67, baixa de R$ 0,27 no dia e baixa de R$ 0,48 na semana”, indica.
Em Chicago o milho fechou em baixa com cautela do mercado. “A cotação de maio24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,33 % ou $ -5,75 cents/bushel a $ 426,75. A cotação para julho24, fechou em baixa de -1,29 % ou $ -5,75 cents/bushel a $ 439,25”, informa.
“O mercado foi pressionado por um sentimento de aversão a risco antes dos relatórios de intenção de plantio e trimestral de estoques, que USDA publica nesta quinta. A expectativa é de que a redução da área de milho nos EUA não seja tão grande quanto se esperava anteriormente”, conclui.
