A segunda safra de feijão no Rio Grande do Sul está segue avançando, com uma área cultivada estimada em 19.900 hectares e uma produtividade média de 1.568 kg/ha. Segundo o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar, ligada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), as chuvas regulares nas últimas semanas mantiveram o teor de umidade adequado nas principais regiões produtoras, aliado a dias ensolarados e temperaturas médias ainda altas, propiciando o crescimento vigoroso das plantas e indicando uma perspectiva positiva em termos de produtividade.
Na região administrativa de Frederico Westphalen, a cultura do feijão está em desenvolvimento vegetativo satisfatório. Cerca de 70% das plantas estão nessa fase, 25% em floração e 5% em enchimento de grãos. Os agricultores estão concentrando esforços no controle eficaz de pragas e doenças, além da aplicação estratégica de adubação nitrogenada para otimizar o rendimento e a qualidade dos grãos.
Em Ijuí, 68% das lavouras encontram-se em estágios reprodutivos, mantendo o potencial produtivo, apesar de um leve aumento na incidência de antracnose nas vagens das plantas em formação. Algumas áreas (4%) já iniciaram o processo de maturação.
Na região de Santa Maria, as lavouras estão distribuídas em diferentes estágios de crescimento, com 18% em desenvolvimento vegetativo, 30% em floração, 41% em enchimento de grãos e 11% em processo de maturação. Apesar do estado fitossanitário adequado, houve um aumento na incidência de ferrugem, antracnose e mosca-branca.
Já em Soledade, as lavouras apresentam um dossel adequado, com áreas semeadas no início do zoneamento entrando na fase de florescimento e mostrando uma carga considerável de flores. No entanto, a presença de ácaros e mosca-minadora requer um manejo cuidadoso para evitar perdas na produção.
Quanto à comercialização, o levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar indica uma retração de 6,98% na cotação média da saca de feijão no estado, passando de R$ 372,70 para R$ 346,70.