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Corpo de mãe é cremado e filho descobre que recebeu cinzas de outra pessoa em Erechim

Crematório admitiu o erro e tentou entregar as cinzas corretas, mas família exige teste que compre que, de fato, os restos mortais são da mulher

Publicada em 10/04/2025 as 06:21h por Por João Pedro Lamas, Gherusa Cassol, g1 RS e RBS TV
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 (Foto: Reprodução)

O jornalista Leandro Vesoloski, de 43 anos, levou um susto quando abriu, em casa, a urna com as cinzas da mãe e encontrou uma etiqueta com o nome de um homem no pacote que armazenava os restos mortais, em Erechim, no Norte do Rio Grande do Sul. Em contato com a funerária, descobriu que o crematório entregou por engano as cinzas de outra pessoa.

 

 

"A gente tomou um susto. A gente ficou atordoado, o que é que estava acontecendo?", relembra Vesoloski.

 

 

A reportagem, o Crematório Anjos de Luz, responsável pelo serviço, admitiu que "houve falha humana" no momento da entrega das cinzas e que "as cinzas do ente querido em questão estão no crematório, devidamente identificadas, conforme protocolo, bem como seguem à disposição da família para retirada".

 

 

Mas a família tem dúvidas. As cinzas recebidas por engano foram devolvidas, mas Leandro e os familiares se recusaram a receber a urna com as cinzas que está no crematório. Ele exige que os restos mortais passem por uma análise que comprove que, de fato, são da mãe dele.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mãe expressou desejo de ser cremada

 

 

A mãe de Leandro é Sidonia Ana Vesoloski, conhecida a vida inteira como Sônia. Ela morreu aos 68 anos em 8 de março deste ano. Durante um tratamento de saúde, contou aos familiares o desejo de ser cremada, vontade que foi atendida. A cremação ocorreu dois dias depois da morte, no dia 10. No dia 29, a funerária entregou à família a urna que deveria conter as cinzas dela. Dentro, estava o pacote com o nome de um homem: "José".

 

 

Foi então que Leandro contatou a funerária, que consultou o crematório e admitiu o erro.

 

 

"Quando o crematório percebeu o erro, quis buscar no mesmo dia as cinzas dessa outra pessoa", conta.

 

 

Segundo a funerária, as cinzas de Sônia estavam no columbário (nichos que armazenam as cinzas) do crematório, embaladas "sem qualquer tipo de violação ou dano", e identificadas.

 

 

"Eles dizem que estão lá, mas a gente tem muita dúvida. O que garante que as cinzas da mãe não foram para outra pessoa? Colocou em cheque todo o processo", desabafa Leandro.

 

 

Em um documento entregue à família de dona Sônia, o crematório lamentou o que aconteceu, mas diz que "garante a segurança, o respeito e confiabilidade em cada processo realizado com seus respectivos registros". Além disso, que adotou "as devidas correções".

 

 

As cinzas devolvidas pela familia de Sônia permaneciam no crematório até a mais recente atualização dessa reportagem.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nota do crematório

 

 

"O Crematório Anjos da Luz informa que todos os procedimentos de cremação seguem rígidos protocolos de identificação, com registro sistematizado e rastreável em cada etapa. Nossa prioridade é prestar serviços com dignidade, respeito e cuidado.

 

 

No caso em tela, medidas imediatas foram tomadas, dentre as quais:

 

 

 

Apoio e suporte à família;

 

 

Revisão de processos na entrega das cinzas;

 

 

Treinamento adicional para a equipe.

 

 

Salienta-se que as cinzas do ente querido em questão estão no crematório, devidamente identificadas, conforme protocolo, bem como seguem à disposição da família para retirada.

 

 

 

De igual modo, seguimos à disposição para responder quaisquer esclarecimentos ou preocupações que nossos clientes possam ter".

 

 

 




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