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Fumaça de incêndios aumenta em 10 vezes presença partículas inaláveis no ar do RS

Apesar do aumento, concentrações verificadas por observatório de Taquara ainda estão dentro dos limites de segurança ou toleráveis à saúde indicados pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente

Publicada em 10/09/2024 as 06:17h por Por Gustavo Chagas, g1 RS
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 (Foto: Reprodução)

Dados de um observatório espacial de Taquara, na Região Metropolitana de Porto Alegre, indicam um aumento na presença de partículas inaláveis suspensas no ar em razão dos incêndios, principalmente na Amazônia. Apesar do aumento, a medição no Rio Grande do Sul ainda está dentro dos limites de segurança ou toleráveis à saúde.

 

Há uma semana, a concentração era de cerca de 3 partículas de até 10 micrômetros (PM10) por metro cúbico de ar. Na tarde desta segunda (9), o índice chegou a 38 – um aumento de 10 vezes.

 

"Tem se registrado um aumento nas últimas semanas das partículas em suspensão no ar que comprova o alto índice de fumaça", explica o professor Carlos Jung, do Observatório Heller & Jung.

Partículas ainda menores, de até 2,5 micrômetros (PM2.5), também estão mais presentes no ar do Rio Grande do Sul, aponta o observatório. A concentração pulou de 1,6 para quase 19 partículas por metro cúbico.

 

Em alguns pontos do Norte do Brasil, esse indicador ultrapassou 200, segundo a plataforma IQAir.

 

O diâmetro de até 2,5 micrômetros dessas partículas é algo muito menor que um fio de cabelo, por exemplo. Por causa desse tamanho reduzido, elas são capazes de ser inaladas e penetrar profundamente nos pulmões.

 

Uma tabela da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), com base em uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), lista os graus de atenção de cada concentração de partículas no ar.

 

No caso das partículas maiores, as PM10, a situação no RS ainda está dentro dos limites seguros à saúde. Já no caso das partículas menores, as PM2.5, o nível medido em Taquara é considerado moderado.

 

Em nota, a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) afirmou que a Fepam "está em constante monitoramento da qualidade do ar na Região Metropolitana" e que apenas a estação de Triunfo, onde fica um polo industrial, "apresentou qualidade ruim nos dias 15 e 16 de agosto". "As demais estações localizadas na Região Metropolitana apresentam boa qualidade do ar, conforme Resolução CONAMA Nº 506/2024", diz o cumunicado.

 

 

 

 

 

Sol 'avermelhado' pela fumaça no céu em Porto Alegre em 9 de setembro de 2024 — Foto: Reprodução/RBS TV

Sol 'avermelhado' pela fumaça no céu em Porto Alegre em 9 de setembro de 2024 — Foto: Reprodução/RBS TV

 

 

 

 
 
 
Uma tabela da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), com base em uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), lista os graus de atenção de cada concentração de partículas no ar.
 
No caso das partículas maiores, as PM10, a situação no RS ainda está dentro dos limites seguros à saúde. Já no caso das partículas menores, as PM2.5, o nível medido em Taquara é considerado moderado.
 
Qualidade do ar
 
Bom/Seguro à saúde Moderado/Tolerável Ruim/Insalubre Muito ruim/Muito insalubre Péssimo/Perigoso ATUAL (09/09/2024)
PM 10 0-45 46-100 101-150 151-250 Acima de 250 38,8 (bom/seguro)
PM2.5 0-15 16-50 51-75 76-125 Acima de 125 18,8 (moderado/tolerável)

Qualidade do ar

 

 

 

 

 

 

Uma tabela da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), com base em uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), lista os graus de atenção de cada concentração de partículas no ar.

No caso das partículas maiores, as PM10, a situação no RS ainda está dentro dos limites seguros à saúde. Já no caso das partículas menores, as PM2.5, o nível medido em Taquara é considerado moderado.

Qualidade do ar

  Bom/Seguro à saúde Moderado/Tolerável Ruim/Insalubre Muito ruim/Muito insalubre Péssimo/Perigoso ATUAL (09/09/2024)
PM 10 0-45 46-100 101-150 151-250 Acima de 250 38,8 (bom/seguro)
PM2.5 0-15 16-50 51-75 76-125 Acima de 125 18,8 (moderado/tolerável)
Qualidade do ar
Uma tabela da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), com base em uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), lista os graus de atenção de cada concentração de partículas no ar.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 



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