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Decisão judicial garante substituição de próteses a sobrevivente do incêndio na boate Kiss

Sem recursos para custear novos dispositivos, terapeuta pelotense sofria com dores, ferimentos e limitações

Publicada em 01/08/2024 as 07:36h por Redação O Sul
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 (Foto: Divulgação)

Sobrevivente do incêndio na boate Kiss, ocorrido em janeiro de 2013, a terapeuta ocupacional Kelen Giovana Leite Ferreira obteve decisão judicial favorável para que o governo gaúcho e a prefeitura de Santa Maria (Região Central do Estado) custeiem o valor de R$ 146 mil referente à substituição de duas próteses que utiliza na perna direita desde aquele ano.

 

O drama da jovem remonta à madrugada da tragédia, ao machucar um dos pés enquanto tentava sair da casa noturna tomada por chamas e fumaça. A inalação de fumaça fez com que permanece intubada em uma UTI de Porto Alegre durante 15 dias, período em que o ferimento levou a uma gangrena que culminou em amputação abaixo do joelho.

 

Meses depois, ela passou a utilizar dois dispositivos, um dos quais é específico para subidas e descidas). O uso recomendado é de quatro a cinco anos, prazo após o qual se torna necessária a substituição. Quando isso ocorre, Kelen – que reside em Pelotas (Região Sul) aciona a Justiça para garantir o fornecimento.

 

Na última vez, a demora na troca periódica causou ferimentos e dores que se agravaram há cerca de um ano. Por insuficiência financeira, Kelen contou com apoio de um escritório de advocacia para pleitear novas próteses, necessidade comprovada por perícia médica. Pois agora, um ano depois, uma decisão em tutela de urgência lhe garantiu o procedimento em uma clínica de Porto Alegre.

 

 

 

 

 

 

Qualidade de vida

 

Na segunda-feira (29), a terapeuta retornou ao estabelecimento para substituir o encaixe dos dispositivos. A tendência agora é de uma vida com menos limitações e a possibilidade de realizar atividades às quais estava antes habituada.

 

Em sua rotina pessoal e profissional, a terapeuta precisa de movimentação constante, o que gera maior desgaste da prótese. “Minha vida estava se limitando em algumas coisas, sentia muita dor na coluna e por vezes tive que parar meu trabalho e ficar afastada, sem usar a prótese para dor cessar”, relata.

 

A advogada responsável pelo caso desde 2013, Jaciara Caetano Jobim, ressalta: “É gratificante proporcionar, por meio de nosso trabalho, uma melhora na vida de Kelen, para que ela consiga viver de forma mais digna, exercendo as atribuições de sua vida sem tanta dor e sofrimento”.

 




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