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Prefeitura de Cachoeirinha exonera servidor investigado por superfaturamento de cestas básicas

Chefe de setor teria assinado notas de kits com valores acima dos praticados no mercado

Publicada em 06/06/2024 as 07:30h por Redação O Sul
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 (Foto: Divulgação/Prefeitura de Cachoeirinha)

O prefeito de Cachoeirinha (Região Metropolitana de Porto Alegre), Cristian Wasen, exonerou nesta semana um chefe administrativo municipal investigado por suspeita de superfaturamento de cestas básicas. Há cerca de um mês, o servidor assinou a compra dos kits com preços acima dos praticados no mercado.

 

Denunciada por reportagens, a suposta irregularidade já resultou em um pedido de abertura de comissão parlamentar de inquérito (CPI) na Câmara de Vereadores. O prefeito, por sua vez, ressalta que o afastamento se deu por precaução enquanto se realiza uma sindicância. Por meio de nota à imprensa, ele comentou a situação:

 

“Embora a presunção de inocência, por cautela e visando a independência na apuração de fatos possivelmente ocorridos, determinei a exoneração da pessoa que assinou os documentos de compra de tais produtos, até o final da apuração. Em paralelo, estamos analisando as notas para identificar eventuais excessos e, caso de confirme o ilícito, exigir o reembolso ao Município”.

 

Também foi determinada a retenção do pagamento das cestas básicas. Dentre as hipóteses está a de participação da empresa fornecedora em esquema para burlar o sistema tributário estadual, mediante cobrança de valores mais altos para itens com imposto zero.

 

No dia 30 de maio, o mesmo servidor que é alvo de suspeita de superfaturamento teve a sua casa incendiada. O incidente é investigado pela Polícia Civil, em meio a desconfianças de que as chamas foram causadas por ação criminosa. Ainda não se sabe, entretanto, se o sinistro residencial tem relação com o caso dos kits de alimentos.

 

 

 

 

 

 

ONG

 

Na mesma cidade vizinha de Porto Alegre, o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP) abriu investigação no dia 26 de maio sobre supostos desvios de doações em uma ONG (organização não governamental). Ao menos três pessoas são suspeitas de participação no esquema.

 

“Documentos, celulares e mídias estão sendo analisados, além de outros procedimentos adotados contra a ação criminosa motivada para fins políticos”, detalhou o órgão na ocasião. “Foram detectados fortes indicativos de apropriação indevida pelos suspeitos, ligados a atividades políticas no município”

 

A apuração começou depois que a Promotoria recebeu denúncia de que uma carreta com donativos procedentes de outro Estado havia sido descarregada em um depósito que não funcionava como ponto de coleta oficial. Mandados de busca e apreensão foram cumprido no local.




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