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Canal São Gonçalo, em Pelotas, atinge nível recorde

Manancial, na noite de segunda (27), chegou ao seu maior nível já medido: 3,12 metros

Publicada em 28/05/2024 as 08:33h por Redação O Sul
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 (Foto: Rodrigo Chagas/Prefeitura de Pelotas)

Pelotas, no Sul gaúcho, vive uma situação preocupante em razão das cheias e das elevações significativas da Lagoa dos Patos e do Canal São Gonçalo, manancial que na noite de segunda-feira (27) chegou ao seu maior nível já medido: 3,12 metros.

 

Mas não apenas: a previsão meteorológica para os próximos dias, que inclui chuva volumosa e vento do quadrante Leste, indica que o município deve viver um novo momento crítico provocado pela crise climática que atinge o Rio Grande do Sul desde o fim de abril.

 

O alerta foi feito pela prefeita Paula Mascarenhas na reunião de alinhamento na Sala de Situação, no 9º Batalhão de Infantaria Motorizada (BIMtz).

 

Tal perspectiva fez com que a prefeitura decidisse por adiar o retorno das aulas na rede municipal. A retomada do calendário letivo em pelo menos dois terços das instituições de ensino estava prevista para esta segunda. Diante do novo quadro climático em meio à crise, as aulas voltaram a ser suspensas por pelo menos mais uma semana.

 

Conforme a chefe do Executivo desenha-se um cenário “muito arriscado” no município. “Me parece que estamos entrando no momento mais crítico que já vivemos, estamos saindo de um patamar muito alto, com vento negativo, volume de água em excesso e chuvas intensas contribuindo na bacia da [lagoa] Mirim, que impacta diretamente no São Gonçalo. Vamos manter todas as áreas vermelhas e as aulas, diante desse cenário, não tem como retomar, teremos que, provavelmente, adiar durante mais uma semana”, afirmou ela na reunião.

 

A prefeita assegurou ainda que todas as forças que atuam no trabalho de prevenção à enchente irão se manter em estado máximo de atenção, especialmente em relação à integridade da população.

 

“Sei que as pessoas estão cansadas, muitas já estão saindo dos abrigos e retornando para suas casas. Nosso desafio será mostrar para as pessoas que estamos à beira do momento talvez mais crítico dessa situação”, disse.

 

Com condições favoráveis para intervir no balneário Valverde, na praia do Laranjal, a prefeitura começou no início da manhã de sábado (25) uma grande operação que incluiu também agentes da Guarda Municipal, Exército e Secretaria de Serviços Urbanos e Infraestrutura.

 

Foram colocadas quatro bombas em operação. No entanto, com a elevação significativa do nível da Lagoa dos Patos, não foi possível colocar a estrutura em funcionamento. Ainda com o cenário apropriado, equipes da prefeitura abriram quatro valas que ajudaram a reduzir a lâmina de água nas ruas do balneário. Com o aumento do nível, as valas foram fechadas.

 

“A rapidez na elevação [do nível das águas] não nos permitiu continuar nem com o bombeamento nem com as intervenções. Nossos equipamentos seguem lá para termos mais celeridade quando for possível retornar. Tivemos acesso à casa de bombas do Pontal da Barra para colocá-la em funcionamento, mas o nível da água não nos permite chegar até o local. Assim que for possível vamos retomar as intervenções para dar continuidade ao bombeamento”, explicou a prefeita.




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