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Lagoa dos Patos tem novo alerta de alto risco de inundação

Chuvas e rajadas de vento intensas devem favorecer o retorno das enchentes

Publicada em 24/05/2024 as 08:12h por Redação O Sul
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 (Foto: Reprodução)

As cidades que ficam nos arredores da Lagoa de Patos, na região sul do Rio Grande do Sul, voltaram a correr risco muito alto de inundações, segundo um comunicado emitido pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), emitido na quinta-feira (23). Acumulados de chuva de até de 150mm e derramamento contínuo das águas do Guaíba sob a lagoa devem agravar ainda mais as cheias em cidades como Pelotas e Rio Grande.

 

De acordo com informações do instituto MetSul, rajadas de vento na região também devem atingir velocidades de 70km/h a 90 km/h, condição que favorece ainda mais o fluxo entre os dois corpos corpo d’água. Em setembro do ano passado, circunstâncias parecidas contribuíram para o agravamento das cheias na região, quando a cota máxima do Guaíba atingiu 3,18 metros.

 

Imagens de satélite divulgadas pela Universidade Federal do Rio Grande (Furg) já revelaram uma mancha de sedimentos que desce dos rios no interior do Estado, que desembocam no Guaíba e se espalham pela Lagoa dos Patos. As fotos captadas pela Agência Espacial Europeia entre quarta e sexta-feira da semana passada, nos dias 15, 16 e 17 de maio, também ressaltam a preocupação com o aumento do nível da Lagoa, cuja média estava em 2,68 metros, enquanto a cota de inundação é de 1,30 metros.

 

De acordo com o professor Fabricio Sanguinetti, coordenador do laboratório responsável pela divulgação das imagens, a expectativa é de que a mancha possa afetar os organismos que vivem na Lagoa, que é fonte de renda e alimentos para pescadores na região.

 

“Haverá prejuízos ao meio ambiente, com, por exemplo, a mortalidade excessiva de peixes. O tempo que o efeito desse acréscimo exacerbado de sedimentos na lagoa irá durar vai depender muito das condições meteorológicas e hidrológicas da região”, explicou. Segundo ele, o vento vai ser fator determinante para o escoamento dos sedimentos para o oceano.

 

Na cidade de Rio Grande, no extremo sul da lagoa, o nível da água registrado ao longo desta semana estava cerca de 18 centímetros acima da linha do cais. Cidades no entorno já somam seis mil pessoas desalojadas. Pelotas, Rio Grande, São Lourenço do Sul, São José do Norte e Arambaré, todas cidades banhadas pelo corpo d’água, chegaram a declarar estado de calamidade pública.




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