A circulação dos trens da Trensurb segue suspensa por tempo indeterminado em todas as estações, de Porto Alegre a Novo Hamburgo.
Segundo a empresa, apenas após o recuo das águas da enchente será possível realizar uma avaliação da extensão dos prejuízos causados e quais serão as intervenções necessárias para a retomada da operação do metrô.
No momento, a sede da Trensurb, no bairro Humaitá, na Zona Norte da Capital, está alagada, impossibilitando as atividades de controle operacional, de manutenção e administrativas. Os trens tiveram que ser retirados do local.
“Há ainda danos na via férrea e nos sistemas de sinalização da via, cuja função é garantir a circulação segura das composições, que ainda terão que ser analisados e corrigidos. Os sistemas de tecnologia da informação da empresa também foram afetados, bem como as subestações de energia, que alimentam a tração dos trens e, no momento, estão alagadas”, informou a Trensurb.
As águas da cheia do Guaíba, em Porto Alegre, e de rios na Região Metropolitana impossibilitam ainda o acesso a algumas estações, cujos arredores estão inundados.
“Diversos empregados e estagiários da Trensurb e de empresas contratadas foram afetados pelas enchentes, tiveram prejuízos materiais e/ou precisaram deixar suas residências”, concluiu a empresa, que lançou a campanha Trensurb Abraça e está arrecadando donativos para as vítimas da catástrofe ambiental.