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Sobre anúncio da liberação de R$ 50 bilhões pelo governo federal, Eduardo Leite esclarece: Não é para o governo do Estado e não é dado

Governador esclareceu duvidas sobre recursos liberados. Hoje ele viaja a Brasília

Publicada em 13/05/2024 as 07:52h por Redação O Sul
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 (Foto: Reprodução)

O anúncio feito pelo governo federal de que estaria “liberando R$ 50 bilhões” para o Rio Grande do Sul criou uma pressão adicional das comunidades sobre o governo do Estado e as prefeituras, diante do equívoco de que estes recursos estariam ingressando nos cofres do Tesouro estadual e dos municípios e estariam disponíveis para o governador e os prefeitos. A maior parte destes recursos, explicou o governador Eduardo Leite, trata-se de autorização para empréstimos a empresas e antecipação de recursos que já pertencem às pessoas.

 

Eduardo Leite elogiou a disposição do governo federal em colaborar, mas esclareceu o que efetivamente vem sendo liberado:

 

“Importante mencionar que são gestos importantes do governo Lula, mas esses 50 bilhões não vêm para o governo do Estado. Este é um recursos anunciados que envolvem financiamento às empresas atingidas. Então, pelo menos 30 bilhões desses 50 bilhões são operações de crédito, são empréstimos que as empresas vão fazer para poder fazer a recuperação.

 

Não é para o governo e não é dado neste caso. Tem ali antecipação do Bolsa Família, tem antecipação de pagamento de restituição do Imposto de Renda, dinheiro que já é, portanto, das pessoas, e que o governo está antecipando. Não estou aqui diminuindo a importância, mas só para calibrar as expectativas porque alguém pode ver isso e achar que é um dinheiro que está vindo na conta do governo para poder fazer reconstrução, e até agora isso não foi ajustado com o governo federal. O ministro Haddad está sendo atencioso, tenho conversado com ele, conversei agora há pouco com ele inclusive, e estamos ai num processo de articulação para encaminhar uma solução em que o Estado possa ter um espaço de tempo mais longo sem o pagamento da divida à União para que a gente consiga ter fôlego aqui para colocar o nosso orçamento onde ele precisa estar, que é na reconstrução do Estado. Então não faz sentido que, enquanto o Estado está precisando aqui fazer pagamentos de infraestrutura, de recursos humanos, de apoio as famílias, eu esteja sendo demandado pela União em muitos bilhões de reais para o pagamento de uma dívida monumental que o Estado construiu num passado distante”.




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