Um total de 845 mil imóveis estão sem água em 53 municípios do Rio Grande do Sul na tarde deste domingo.. De acordo com o boletim da Corsan, estão sendo adotadas medidas para atenuar as consequências, como o envio de 78 caminhões-pipa com o objetivo de abastecer 120 mil imóveis.
Contudo, no momento, a prioridade são hospitais, postos de saúde e abrigos para pessoas resgatadas. Além disso, ao menos três helicópteros e um avião estão mobilizados para deslocar equipes e equipamentos de manutenção no Vale do Taquari.
Equipes da Corsan trabalham em força-tarefa ininterrupta para tomar soluções emergenciais imediatas. Para intensificar os esforços, o Grupo Aegea está trazendo técnicos em eletromecânica de outras unidades do país para auxiliar no reparo dos equipamentos danificados pelas cheias.
A Corsan iniciou a instalação de 27 caixas d’água comunitárias que estão sendo entregues nos municípios mais atingidos da Região Metropolitana: Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Esteio, Gravataí, Sapucaia do Sul e Viamão. A situação nesta área ainda é a mais delicada, pois são 566 mil imóveis sem água em oito municípios.
Guaíba e Eldorado são abastecidas por geradores, com pontos de reajuste do sistema em Guaíba e graves dificuldades enfrentadas em Eldorado, que tem 90% das estruturas operacionais submersas. Canoas segue 100% desabastecida, com a Estação de Tratamento de Água (ETA) Rio Branco e captações submersas, abastecendo por pipas. As cidades de Cachoeirinha, Alvorada e Viamão também sendo abastecida por caminhões-pipa, enquanto em Gravataí, 50% do abastecimento está normalizado.
Junto com a Região Metropolitana, as regiões Nordeste (144 mil imóveis sem água em 23 municípios), Central (77 mil imóveis em 8 municípios) e o Vale dos Sinos (28 mil imóveis em 5 municípios) são as mais impactadas.
A companhia afirma que estão sendo adotadas medidas para normalizar a situação o quanto antes. Contudo, ela reforça que deve ser feito o racionamento de água até a normalização.
Até o momento, a Corsan mobilizou e instalou 48 geradores para suprir a falta de energia elétrica nos sistemas operacionais em cidades onde foi possível, por acesso rodoviário, entregar os equipamentos. Neste momento, eles sustentam o funcionamento dos sistemas de abastecimento de água para cerca de 200 mil famílias.