Os veranistas que visitaram a praia do Cassino em Rio Grande, na manhã desta terça-feira (09), tiveram que conviver com as águas-vivas que apareceram em toda a orla da praia. Segundo o Primeiro Tenente do Corpo de Bombeiros, Édson Geminiani, quanto mais afastado dos Molhes da Barra, mais elas aparecem em grande quantidade. “São milhares e por toda a praia, mas mais concentradas do Centro em direção a Querência”, confirma.
Os bombeiros sinalizaram a infestação da Guarita 17 até a 19 com a colocação de uma bandeira roxa. Conforme Geminiani, as pessoas estão se conscientizando e evitando de entrar no mar. “Caso tenham contato com alguma água-viva e cause alguma relação alérgica, a pessoa deve procurar as guaritas, lavar bem o local com água do mar e possivelmente passar vinagre para cortar o efeito”, ensina.
Período crítico de acidentes deve ocorrer em fevereiro
O professor da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), Renato Nagata, acredita que as espécies que causam mais acidentes devem aparecer em fevereiro. “Não estamos no período crítico de grandes acidentes. As fotos geram impacto, mesmo assim a população deve respeitar a sinalização e, procurar um local geralmente ao sul do balneário para evitar acidentes”, solicita.
Em caso de acidente a primeira medida deve ser sair da água. “As pessoas também devem ficar atentas aos sintomas. Caso se resuma a dor local e inchaço deverá passar em alguns dias. Se a pessoa tiver sintomas respiratórios, sintoma fora do local de contato com a água-viva deve procurar ajuda médica”, conclui.