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Nasce filho de trisal que teve união estável reconhecida pela Justiça no RS: família unida com muito amor

Yan Kaefer Ordovás veio ao mundo com 2,8 kg e 49 cm. Conforme os pais, bebê nasceu saudável e deve receber alta nesta quinta-feira (12)

Publicada em 12/10/2023 as 10:04h por Por Pedro Trindade, g1 RS
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 (Foto: Arquivo pessoal)

Nasceu em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, nesta terça-feira (10), o filho do trisal que teve a união estável poliafetiva reconhecida pela JustiçaYan Kaefer Ordovás veio ao mundo com 2,830 kg e 49 cm, segundo Letícia Ordovás, umas das mães do bebê.

 

"Veio como a gente sempre sonhou. Com bastante saúde, muita gente esperando por ele.
Vamos seguir como tínhamos idealizado: nossa família unida com muito amor, com muito carinho e muito feliz", relatou ao g1 o pai da criança, Denis Ordovás.

 

 

A mãe gestante, Keterlin Kaefer, passou por uma cirurgia cesariana. O parto foi acompanhado por Letícia e Denis. A expectativa é que Keterlin e Yan recebem alta médica nesta quinta-feira (12).

 

"Estamos conseguindo fazer aquilo que a gente imaginava, desde o início, ser muito importante, que é a rede de apoio. Eu e a Le estamos conseguindo nos revezar pra dar toda assistência pra Kety. Estamos acompanhando de perto, desde a sala de recuperação", contou Denis.

 

 

 

Relembre a decisão

 

 

Os bancários Denis Ordovás e Letícia Ordovás, casados desde 2006, mantêm um relacionamento há dez anos com Keterlin Kaefer. Em um primeiro momento, eles tentaram o registro em cartório sem a judicialização, mas o pedido foi recusado pelo tabelionato.

 

Em agosto deste ano, a 2ª Vara de Família e Sucessões da Comarca de Novo Hamburgo reconheceu a união estável poliafetiva entre os três.

 

"O que se reconhece aqui é uma única união amorosa entre três pessoas: um homem e duas mulheres, revestida de publicidade, continuidade, afetividade e com o objetivo de constituir uma família e de se buscar a felicidade", disse o juiz Gustavo Borsa Antonello na decisão.

 

 

A decisão permite que a criança tenha registro multiparental, ou seja, pode ter os nomes das duas mães e do pai. O reconhecimento da união também dá direito à licença-maternidade e paternidade para os três.

 

 

O Ministério Público (MP) atuou como fiscal da ordem jurídica no processo e deu parecer favorável à decisão.

 

 




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