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Das 21 linhas operadas pela Carris, apenas oito não são afetadas pela greve dos trabalhadores da empresa em Porto Alegre

Os trabalhadores paralisaram as atividades em protesto contra a privatização da companhia

Publicada em 02/10/2023 as 07:49h por Redação O Sul
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 (Foto: EPTC/Divulgação)

Das 21 linhas operadas pela Carris em Porto Alegre, apenas oito não são afetadas pela paralisação dos trabalhadores da empresa, iniciada na madrugada desta segunda-feira (2)  em protesto contra a privatização da companhia.

Segundo a prefeitura, as linhas T4, T6, T11, T12, T1, T5, T7 e T8 mantém as suas tabelas de horários normais. Já a C2 e a T2 operam parcialmente. A primeira é atendida por somente um ônibus ao longo do dia, e a segunda começa a circular às 15h.

As linhas T2A, T3, T9, T10, T11.1, T13, C1, C3, C5, 343 e 353 não funcionam nesta segunda. “Esse planejamento garantirá atendimento a cerca de 70% dos passageiros que utilizam as linhas”, informou a prefeitura.

A organização dos horários considera a determinação da Justiça do Trabalho de que seja mantida, no mínimo, a circulação de 60% dos ônibus da empresa.  “O foco é minimizar os reflexos e prestar um bom atendimento aos usuários das linhas operadas pela companhia, as quais correspondem a 22,44% do sistema”, afirmou a prefeitura.

“Levamos em consideração as linhas que mais carregam passageiros e trajetos em que temos outras linhas funcionando que poderão suprir de alguma forma a demanda. Sabemos que a paralisação gerará transtornos à população e estamos atentos para o cumprimento do que foi estabelecido na Justiça. Se for necessário, vamos ajustar a operação ao longo do dia para minimizar esse prejuízo”, disse o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior.

Desde a madrugada desta segunda, trabalhadores da Carris se concentram em frente à sede da empresa, no bairro Partenon, na Zona Leste da Capital, para protestar contra a privatização.

A sessão pública de desestatização da companhia ocorre a partir das 13h30min, no auditório da Secretaria Municipal de Administração e Patrimônio, na rua Siqueira Campos, 1.300, no Centro Histórico. A disputa foi estabelecida com proposta comercial mínima de R$ 109 milhões e inclui a venda de ações e bens da Carris, como ônibus e terrenos, e a concessão por 20 anos com a operação de 20 linhas.

 

 

Agentes da EPTC orientam os passageiros que utilizam as linhas da Carris que não estão circulando por causa da greve. (Foto: EPTC/Divulgação)




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