A AEGEA, durante a semana que passou, certamente devido à proximidade do julgamento dessa terça-feira dia 29 que consolidará a anulação do leilão na 1ª Câmara do Tribunal de Contas, e tornará insustentável a liminar precária que a autoriza gerir a Corsan, deflagrou poderosa e ilegal ofensiva antissindical.
A AEGEA rasgou o Acordo Coletivo que assinou perante o Tribunal Regional doTrabalho, incentivou a saída de seus empregados, exigiu obrigações não-previstas no ACT, coagiu os trabalhadores, ameaçou os dirigentes sindicais, tentou impedir a atuação do sindicato nas rescisões e por fim inventou acusações infundadas e as distribuiu para a imprensa, tudo com o fim de desgastar a imagem do Sindiágua/RS e sua assessoria jurídica, pilares da resistência à privatização da companhia e da defesa dos direitos dos trabalhadores.
Em que pesem estes ataques, o Sindiágua/RS não recuará de postular a manutenção da Água Pública e de defender os direitos de seus trabalhadores, sejam os que ficaram na ativa ou aqueles que optaram sair da Companhia nesse processo.
Embora não consideremos que a Questão Social seja um caso de Polícia, concepção típica de um empresariado atrasado como estamos enfrentando, estaremos prontos para atuar em qualquer foro que se fizer necessário.
O Sindiágua/RS, durante todo esse período ainda se manteve dialogando e negociando com a empresa, atitude que agora vê como ingênua e equivocada, mas requererá das autoridades competentes as medidas cabíveis e necessárias para assegurar o exercício dos direitos que constitucionalmente estão atribuídos às entidades sindicais.