Dia de fé, devoção e agradecimentos. Cerca de 50 mil pessoas, segundo cálculo dos organizadores, participaram na manhã desta quinta-feira (02), da 148ª Procissão de Nossa Senhora dos Navegantes, em Porto Alegre.
O cortejo com a imagem da santa saiu da Igreja do Rosário, no Centro Histórico, às 8h, após uma missa celebrada pelo bispo auxiliar de Porto Alegre, padre João Morsh. Dali, carregada no ombro por remadores, seguiu pelas ruas da Capital até o Santuário de Navegantes, na entrada da cidade. Por onde passava, palmas, orações e lágrimas do povo homenageavam Nossa Senhora de Navegantes.
Foram 2h30 de caminhada. O prefeito Sebastião Melo, acompanhado da primeira-dama, Valéria Leopoldino, e do vice-prefeito Ricardo Gomes, junto com a esposa Paola Donida, participou do cortejo religioso debaixo do sol forte e calor. A festa da padroeira afetiva de Porto Alegre é um dos eventos religiosos mais tradicionais da cidade.
“Essa procissão se confunde exatamente com a caminhada de muitos porto-alegrenses na batalha do dia a dia. Todo ano, milhares de pessoas se deslocam em direção ao Santuário de Navegantes trazendo fé e esperança em um mundo melhor e uma vida melhor”, destaca Melo.
A imagem permanece até o fim da tarde em frente à Igreja e depois entra para dentro do Santuário. Patrimônio imaterial desde 2010, a festa teve o apoio da Prefeitura de Porto Alegre, através da SMCEC (Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa).
Procissão pluvial
Com apoio da SMCEC, também ocorreu uma procissão pluvial nas Ilhas do Guaíba. Um barco, com a imagem de Nossa Senhora dos Navegantes, saiu da Ilha da Pintada às 8h15 e navegou durante uma hora. O embarque dos devotos de Nossa Senhora foi na Colônia de Pescadores Z5 e depois houve celebração e benção no Salão da Mabilde. Os festejos encerram-se às 18h.
“Em meio a milhares de fiéis, navegamos por uma das tradições religiosas mais simbólicas da nossa cidade. Tivemos essa grande produção, por parte da cultura, para a retomada dessa festividade singular”, concluiu o secretário da Cultura e Economia Criativa, Henry Ventura.