Na segunda-feira, 12 de setembro, foi prolatada sentença condenatória nos autos da primeira ação penal vinculada à Operação Água, desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco – Núcleo Lavagem de Dinheiro), do Ministério Público do Rio Grande do Sul.
Na decisão, foram condenadas sete pessoas pela prática de delitos de associação para o tráfico, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Todos pertencem a uma organização com sede no Vale do Sinos e considerada uma das maiores facções criminosas estabelecidas no Rio Grande do Sul.
O líder do grupo criminoso, recolhido preventivamente desde setembro de 2020, teve a pena fixada em 50 anos de reclusão. Os demais integrantes do grupo criminoso foram condenados a penas que variam de 4 anos e 6 meses a 23 anos e 8 meses de reclusão.
A investigação desarticulou expressivo esquema de distribuição de entorpecentes em larga escala, desdobrando-se em outras duas operações (Complex e Magna Ópera), revelando milionário esquema de lavagem de dinheiro por ele capitaneado, denunciados em outras ações penais em andamento.