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Saiba quem são os traíras citados por Bolsonaro em reunião

Durante o encontro, Bolsonaro falou que, entre os traíras, havia inclusive militares

Publicada em 15/02/2024 as 07:05h por Redação O Sul
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 (Foto: Reprodução)

Durante a reunião ministerial realizada em julho de 2022, o então presidente Jair Bolsonaro fez menção a “traíras” que teriam deixado o governo durante sua gestão. O vídeo foi encontrado pela Polícia Federal (PF) dentro do computador do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Na última semana, o sigilo do vídeo foi derrubado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Durante o encontro, Bolsonaro falou que, entre os “traíras”, havia inclusive militares:

 

“Olha os traíras que já passaram pelo nosso governo, inclusive, militares. Tem um militar aí, general, que tinha interesse em compra de armamento em Israel através do respectivo filho, vira inimigo mortal da gente. Olha o outro que foi, aqui, porta-voz. Ficou um ano sem fazer porra nenhuma aqui, porque eu acabei com a figura do porta-voz, mas quando ele foi embora, não interessa o motivo, virou grande escritor de jornal para sacanear a gente”, afirmou o ex-presidente.

 

 

 

 

Os “traíras”

 

General Santos Cruz: ministro-chefe da Secretaria de Governo de Bolsonaro entre janeiro e junho de 2019, o general Santos Cruz rapidamente se tornou um desafeto do ex-presidente. Fora do governo, já teceu duras críticas ao ex-aliado. Durante a reunião de julho de 2022, Bolsonaro fez referência ao general da reserva, que foi um dos primeiros militares a deixar sua gestão. Seu filho, Caio Cesar dos Santos Cruz, é representante de uma empresa israelense. Em 2023, ele chegou a prestar esclarecimentos à PF na investigação da “Abin paralela”, por ter vendido o sistema de monitoramento para o governo.

 

“Olha os traíras que já passaram pelo nosso governo, inclusive militares. Um deles queria que a gente comprasse armamento de uma empresa israelense” afirmou Bolsonaro.

 

Abraham Weintraub: o ex-ministro da Educação também se tornou desafeto do ex-presidente ainda durante a gestão passada. Em junho de 2020, ele foi agraciado com um cargo de chefia no Banco Mundial, nos Estados Unidos, por indicação de Bolsonaro. Enquanto estava lá, no entanto, Weintraub rompeu com o ex-presidente, e retornou ao Brasil para disputar as eleições em 2022, nas quais saiu derrotado.

 

“Olha o outro traíra que eu mandei para os Estados Unidos. Dei emprego pra ele de 22 mil dólares por mês, né, Paulo Guedes? O outro irmão dele. 10 mil dólares por mês. E o cara vira inimigo. E alguns preocupados dele ser preso. Não vai ser preso. Ele está pronto pra fazer uma delação premiada no Supremo. O que ele vai falar? O que der na cabeça dele” falou Bolsonaro na reunião ministerial.

 

General Rêgo Barros: no vídeo, Bolsonaro ainda se refere ao general Rêgo Barros, que foi porta-voz no seu primeiro ano de governo. Na época das eleições de 2022, ele afirmou que não votaria de novo no ex-presidente. Rêgo Barros foi um dos primeiros militares a deixar o governo Bolsonaro, em outubro de 2020. Ele foi empossado como porta-voz logo do começo da gestão.




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