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Presidente nacional do PT chama encontro de Bolsonaro com embaixador de Israel de aliança espúria

Gleisi afirmou ainda que o Brasil "não admite que questionem a soberania do País

Publicada em 10/11/2023 as 06:42h por Redação O Sul
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 (Foto: EBC)

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou nesta quinta-feira que o embaixador de Israel se intrometeu na política interna do País ao se encontrar com o ex-presidente Jair Bolsonaro no Congresso Nacional.

 

O ex-presidente e o embaixador Daniel Zohar Zonshine se encontraram no dia anterior e, segundo o ex-presidente, viram um vídeo sobre “as atrocidades do Hamas” no dia 7 de outubro, quanto Israel foi atacado e o conflito teve início.

 

Gleisi afirmou que é “totalmente condenável a manipulação” do conflito e que a “aliança espúria entre Bolsonaro e o embaixador de Israel é mais repugnante ainda porque envolve a segurança e a vida de cidadãos brasileiros” que ainda esperam para sair da região.

 

“É totalmente condenável a manipulação que fazem de um conflito em que a atuação da diplomacia do Brasil, orientada pelo presidente Lula, atuou desde o início pela construção de uma solução pacífica, na ONU e junto aos países envolvidos no conflito, a começar por Israel. A aliança espúria entre Bolsonaro e o embaixador de Israel é mais repugnante ainda porque envolve a segurança e a vida de cidadãos brasileiros mantidos sob cerco e ameaça no massacre militar na região da Faixa de Gaza”, escreveu Gleisi nas redes sociais.

 

A presidente do PT afirmou ainda que o Brasil “não admite que questionem” a soberania do país.

 

 

 

Mossad

 

Nesta quarta-feira o embaixador de Israel afirmou que o Hezbollah planejou um ataque terrorista a entidades judaicas e sinagogas em território brasileiro, por contar com apoiadores no país. Daniel Zonshine citou como exemplo a tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai onde, segundo ele, há fugitivos do Oriente Médio e pessoas que apoiam financeiramente as atividades do grupo extremista libanês.

 

A Polícia Federal evitou a execução do ataque do Hezbollah no Brasil ao deflagrar, nesta quarta-feira, uma operação que resultou na prisão de dois brasileiros e 11 mandatos de busca e apreensão em São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal. Outras duas pessoas que são alvos de pedido de prisão estão no Líbano.

 

A declaração do embaixador também foi criticada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que afirmou que nenhum representante de governo estrangeiro “pode pretender antecipar resultado de investigação conduzida pela Polícia Federal”. Pelo Twitter, Dino destacou que o Brasil é um país soberano e que as investigações ainda estão em andamento.

 

Foi o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, quem informou pelas redes sociais que a agência israelense havia contribuído com as investigações da PF.

 

“As forças de segurança brasileiras, juntamente com o Mossad e os seus parceiros (…) e outras agências de segurança internacionais, frustraram um ataque terrorista no Brasil, planejado pela organização terrorista Hezbollah, dirigida e financiada pelo Irã”, diz a publicação do premier de Israel.




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