A deputada estadual Luciana Genro (PSOL-RS) usou sua conta no X (ex-Twitter) na noite do sábado (7) para defender os palestinos, em meio ao ataque do Hamas, classificado pelos Estados Unidos e pela União Europeia como grupo terrorista, contra Israel. Ao mesmo tempo, a ferramenta da rede social apresentou contestação à nota da parlamentar.
Sem mencionar diretamente o ataque do Hamas a Israel, Genro escreveu, em nota intitulada “Palestina Livre”, que Gaza é “maior prisão a céu aberto do mundo”. Para ela, “o povo que vive há décadas sob um regime militar e colonial de ocupação tem o direito de resistir e se levantar contra a opressão”.
“A resistência palestina vive e é legal perante o direito internacional. Ilegal é o apartheid, o colonialismo e a limpeza étnica promovidos pelo regime israelense, que conta com o governo mais reacionário de sua história”, indicou.
A parlamentar disse ainda que “tratar a resistência palestina como terrorismo seria equivalente a tratar da mesma forma o levante dos judeus contra o nazismo em Varsóvia, em 1943”.
No texto, a deputada não chegou a fazer uma defesa direta dos acontecimentos do último sábado.
Uma ferramenta do X permite adicionar “contexto” a publicações. Esse “contexto” é acrescentado por um usuário do X e aparece quando outras pessoas avaliam esse suplemento como “útil”.
“Ao contrário do que diz a nota, o acontecimento não foi uma revolta ou protesto da população palestina. Foi um ataque armado de um grupo fundamentalista chamado Hamas, que quer o fim do Estado de Israel”.
“O Hamas nega até a existência do Holocausto nazista, citado pela autora”, aponta.
A ferramenta apresenta entre suas referências de conteúdo textos jornalísticos e outras publicações na web.
