O presidente Luiz Inácio Lula da Silva dispensou, nesta quarta-feira (18), mais 13 membros das Forças Armadas que atuavam no GSI (Gabinete de Segurança Institucional).
Cinco deles ocupavam funções no Escritório de Representação no Rio de Janeiro; sete atuavam dentro da Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial; e o último na Divisão Administrativa do GSI.
Na terça-feira (17), Lula dispensou outros 56 militares que atuavam em diferentes áreas do GSI, entre eles 40 que trabalhavam na Coordenação de Administração do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República. Lula e a primeira-dama, Rosângela Silva, a Janja, planejam se mudar para o local depois da viagem para a Argentina, prevista para a semana que vem.
As dispensas são fruto da desconfiança do petista após a invasão do Palácio do Planalto, no dia 8 deste mês. Na última semana, ao falar sobre os atos extremistas em Brasília, Lula acusou “gente das Forças Armadas” de ter sido conivente com a invasão do Palácio do Planalto e afirmou estar convencido de que as portas da sede do Executivo foram abertas para os radicais. Ele disse ainda que não pode ficar “nenhum suspeito de ser bolsonarista raiz” no Planalto.
O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou, em entrevista no domingo (15), que o GSI será quase 100% renovado para “ter uma oxigenação”.