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Futuro ministro da Defesa afirma que manifestações políticas de militares nas redes sociais não serão toleradas

Múcio Monteiro já anunciou os nomes dos novos comandantes das Forças Armadas

Publicada em 12/12/2022 as 13:58h por Redação O Sul
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 (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

Anunciado como futuro ministro da Defesa, José Múcio Monteiro afirmou que assumirá o cargo com a missão de pacificar as Forças Armadas, envolvidas nos últimos anos na polarização que tomou conta do País, e que não serão toleradas manifestações políticas de militares nas redes sociais.

 

Ele não detalhou quais providências serão tomadas, limitando-se a dizer que agirá com “doçura”. O ministro confirmou que os atuais comandantes serão substituídos pelos oficiais mais antigos de cada Força. “O momento é pacificação das Armas, cada uma voltar para o seu papel. A despartidarização das Forças Armadas é absolutamente necessária no País”, afirmou Múcio, que assumirá o cargo em janeiro.

 

Além dos nomes dos novos comandantes das Forças Armadas, Múcio também disse já ter escolhido o secretário-geral da Defesa, seu número dois na pasta. Será Luiz Henrique Pochyly da Costa, atual secretário-geral de administração do TCU (Tribunal de Contas da União), com quem trabalhou na Corte de Contas.

 

Para comandar o Exército, o escolhido foi o general Júlio Cesar de Arruda; na Marinha, o almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen; e, para a FAB (Força Aérea Brasileira), o brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno.

 

Múcio informou que se reunirá com o atual ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, para dar iniciar à transição. Ele também disse que vai conversar com os atuais chefes da Forças a fim de convencê-los a mudar da ideia de antecipar a passagem do comando para dezembro, antes da posse de Lula, o que poderia ser interpretado como um ato de indisciplina.

 

Para Múcio, hoje existem seis Forças: “o Exército, a Marinha e a Aeronáutica que gostam de Bolsonaro e o Exército, a Marinha e a Aeronáutica que gostam de Lula”. Segundo ele, há ainda os militares que estão em cargos públicos e deverão ser exonerados.

 

“Tem muitos militares em cargos da Esplanada. Eles não representam uma Arma, são de todas as Armas. Em uma mudança de governo, você faz a substituição, vamos ver como as coisas vão acontecer”, afirmou Múcio, acrescentando que os próximos dias, até a posse, serão difíceis.

 

O futuro ministro criticou Bolsonaro por, segundo ele, incentivar movimentos golpistas, dizendo que o chefe do Executivo deveria mandar os manifestantes acampados em frente a quartéis enrolarem as suas bandeiras, de olho em 2026.




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