O PSC decidiu apoiar a reeleição de Jair Bolsonaro (PL) para o 2º turno da eleição presidencial. O atual presidente disputa nova eleição nacional com Lula (PT) no dia 30 de outubro.
“O Partido Social Cristão (PSC) vai trabalhar junto com o presidente Jair Bolsonaro pela sua reeleição neste segundo turno das eleições presidenciais”, anunciou o partido.
Bolsonaro terminou o 1º turno com 43,7% dos votos válidos contra 47,85% de Lula, que terminou na primeira colocação. O petista registrou quase 6 milhões de votos a mais do que o adversário, enquanto Bolsonaro venceu em Estados considerados chave, como São Paulo e Rio de Janeiro.
A sigla optou por ficar neutra no primeira etapa da eleição presidencial, se indicar votos para Bolsonaro ou outro candidato.
O presidente do partido, Pastor Everaldo, afirma que “Bolsonaro é o candidato que defende as bandeiras conservadoras do PSC: defesa da família e da vida desde a concepção, da segurança, das mulheres e da liberdade econômica”, disse.
Em 2014, Pastor Everaldo concorreu à Presidência da República na eleição em que Dilma Rousseff foi reeleita. O político terminou a disputa na 5ª colocação, com 780.513 votos – ele apoiou Aécio Neves (PSDB) no 2º turno.
A decisão do PSC repete apoio feito a Jair Bolsonaro na eleição presidencial passada, em disputa contra Fernando Haddad (PT).
Partido Novo
Em nota, o partido Novo disse nessa segunda-feira (3) que é contra o PT e o lulismo, mas libera seus filiados e eleitores a votar no segundo turno de acordo com a “consciência” e “princípios partidários”.
Na campanha eleitoral, o candidato do Novo à Presidência foi Felipe D’Ávila. Na nota, o partido disse que tentou oferecer ao Brasil uma opção contra a polarização representada por Lula e Bolsonaro.
“O Novo trabalhou muito para oferecer aos brasileiros uma alternativa presidencial contra a polarização entre Lula e Bolsonaro, mas infelizmente sem sucesso”, começa o texto do partido.
“Diante do cenário eleitoral do segundo turno, o partido se vê na obrigação de reforçar seu posicionamento institucional histórico, totalmente contrário ao PT, ao lulismo e a tudo o que eles representam, e libera seus filiados, dirigentes e mandatários, para declararem seus votos e manifestarem seu apoio de acordo com sua consciência e com os valores e princípios partidários”, completou o partido.
Também nesta segunda, o único governador do Novo, Romeu Zema (MG), reeleito no domingo, disse que é impossível apoiar o PT na segunda etapa do pleito.