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Ministro da Economia defende corte de tributo para bancar o piso da enfermagem

Lei que estabelece a remuneração de profissionais entre R$ 2.375 e R$ 4.750 foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em agosto

Publicada em 12/09/2022 as 14:04h por Redação O Sul
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 (Foto: Edu Andrade/ASCOM/Ministério da Economia)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, passou a defender a desoneração da folha de pagamento do setor de saúde com a redução dos encargos cobrados sobre o salário dos funcionários, como forma de compensar o piso salarial para profissionais de enfermagem, conforme relataram fontes que acompanharam a reunião do ministro com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na última sexta-feira (09).

 

Ainda não há estimativa de quanto o governo federal deixaria de arrecadar com a desoneração da folha de pagamento nem que medida poderia ser adotada para compensar essa renúncia.

 

A lei que estabeleceu o piso salarial dos profissionais de enfermagem entre R$ 2.375 e R$ 4.750 foi sancionada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, no início de agosto, mas, ao aprová-la, o Congresso não indicou as fontes de recurso para os gastos extras, especialmente de Estados e municípios.

 

Os efeitos da norma estão suspensos por uma liminar do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso até a decisão final da Corte em plenário virtual. Até domingo (11), o placar era de 5 a 2 pela suspensão da lei. O julgamento será encerrado na quarta-feira (14).




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