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Médico preso por matar esposa com medicamento é indiciado por maus-tratos a filho de 2 anos; ele teria sedado criança

Homem é réu por feminicídio e fraude processual. Polícia Civil concluiu que o pai administrava Clonazepam ao menino, com a intenção de modificar o comportamento da criança. Mãe Patricia Rosa dos Santos foi morta em 22 de outubro

Publicada em 04/04/2025 as 06:29h por Por Madu Brito, g1 RS
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 (Foto: Reprodução)

O médico André Lorscheitter Baptista, réu por matar a esposa com um medicamento sedativo em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, foi indiciado por maus-tratos contra o filho de dois anos nesta quinta-feira (3).

 

 

O pai da criança teria administrado medicamentos sedativos ao menino, concluiu a investigação, liderada pelo delegado, Maurício Barison. A polícia explica que os maus tratos estão caracterizados como "meio de abuso de meios de disciplina ou tratamento".

 

 

"Nossa conclusão é de que ele ministraria esses medicamentos para sedar o menino, para provavelmente não ter tanto trabalho de cuidar", disse o delegado.

 

 

A defesa afirma que deve emitir uma nota assim que tiver acesso ao relatório final da autoridade policial.

 

 

Lorscheitter está preso por suspeita de matar a mãe da criança, a enfermeira Patricia Rosa dos Santos, de 41 anos. O crime aconteceu em 22 de outubro. (Relembre o caso abaixo)

 

 

As investigações relacionadas ao menino começaram em 2024, após um relato obtido pela Polícia de crimes sexuais. A criança passou por exames físicos e psicológicos no Centro de Referência em Atendimento Infantojuvenil (CRAI), mas os resultados não indicaram sinais de violência sexual.

 

 

No entanto, durante a apuração, a investigação obteve um vídeo gravado na escola da vítima, no qual o menino aparece com dificuldades para andar, fala arrastada e olhos semicerrados, como se estivesse sob efeito de sedativos. Após a prisão do pai pelo assassinato da esposa, foram encontrados frascos vazios de medicamentos controlados na residência do casal.

 

 

Novos exames toxicológicos foram solicitados, mas o tempo decorrido impossibilitou a detecção da substância no organismo da criança. Diante disso, a polícia colheu depoimentos de testemunhas, analisou imagens de câmeras de segurança e registros médicos anteriores.

 

 

A investigação da Polícia Civil concluiu que o pai administrava Clonazepam (medicação sedativa) ao filho, com a intenção de modificar o comportamento da criança, sem o objetivo explícito de causar dano.




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