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Empresárias são presas por lesar planos de saúde ao fraudar documentos e superfaturar serviços de home care em Porto Alegre, diz polícia

Esquema teria causado prejuízo de milhares de reais, de acordo com a Polícia Civil. Empresa procurava pacientes que precisavam de home care, como crianças com deficiência e doenças crônicas ou idosos que necessitavam de cuidados especiais

Publicada em 17/01/2025 as 06:28h por Por Eduardo Paganella, g1 RS e RBS TV
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 (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil prendeu preventivamente, durante operação na manhã de quinta-feira (16), duas empresárias suspeitas de fraudar documentos e superfaturar serviços de home care custeados por planos de saúde após determinação judicial em Porto Alegre. A ação aconteceu no bairro Cristo Redentor.

 

 

A Polícia Civil não divulgou os nomes da empresa e das empresárias. A respeito do prejuízo causado pelo esquema, sinaliza que chega a milhares de reais.

 

 

Conforme a delegada Vanessa Pitrez, uma denúncia anônima deu início à investigação, que durou oito meses e identificou 10 casos de fraude.

 

 

"Identificamos que a empresa procurava pacientes que precisavam de home care, como crianças com deficiência e doenças crônicas ou idosos que precisavam de cuidados especiais, oferecia o serviço e propunha que o custeio fosse feito por determinação judicial via planos de saúde públicos, como o IPE Saúde, e privados", detalha a delegada Vanessa.

 

 

Ao judicializar o caso, a empresa investigada falsificava orçamentos de concorrentes que prestavam o mesmo serviço e apresentava à Justiça. Esses orçamentos eram superfaturados de forma que a empresa sempre tivesse o menor preço – e fosse a escolhida pelo Poder Judiciário.

 

 

A investigação indicou que os valores que ela apresentava para prestar os serviços também eram superfaturados, e que os serviços eram prestados de forma ineficiente.

 

 

A pedido da Polícia Civil, a Controladoria-Geral do Estado auditou os documentos, o que confirmou o esquema.

 

 

"Ludibriavam tanto o Ministério Público quanto o Poder Judiciário na apreciação do sensível tema da judicialização dos serviços de saúde", conclui a delegada Vanessa.

 

 

Além de realizar as prisões, a Polícia Civil apreendeu outros documentos e equipamentos de informática que devem ajudar a identificar outras vítimas do esquema.




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