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Bolo envenenado: perícia analisa se há arsênio em pastel, chocolates e suco levados por nora para a sogra no hospital

Zeli dos Anjos não chegou a comer os lanches, porque quem a acompanhava no hospital impediu. Ela foi internada no dia 23 de dezembro e teve alta na última sexta-feira (10). Deise Moura, a nora, está presa preventivamente

Publicada em 15/01/2025 as 06:23h por Por g1 RS
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 (Foto: Reprodução)

O Instituto-Geral de Perícias (IGP) do Rio Grande do Sul analisa, a pedido da Polícia Civil, se há arsênio em alimentos levados por Deise Moura dos Anjos para a sogra, Zeli dos Anjos, quando estava internada no hospital.

 

 

O material foi entregue pela família de Zeli à Polícia Civil após Deise visitar a sogra, que estava internada no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, em Torres. A internação ocorreu depois que a família consumiu um bolo envenenado no feriado de Natal. Três mulheres morreram. Relembre os detalhes abaixo.

 

 

Zeli não chegou a comer os lanches, porque quem a acompanhava no hospital impediu. Ela teve alta na última sexta-feira (10). Deise está presa temporariamente por suspeita de envenenar a família. 

 

 

Além de um pastel de padaria, outros itens também foram coletados e são investigados: quatro bombons, um chiclete, quatro barras de cereal, uma garrafa de suco de uva, um torrone, um biscoito de leite, além da garrafa do suco e do canudo.

 

 

De acordo com o IGP, a conclusão da análise não tem prazo para ser concluída, mas ainda não está descartada a possibilidade de conter o veneno em um ou mais desses alimentos.

 

 

Arsênio é um elemento químico liberado no ambiente de maneira natural ou pela ação do homem e componente usado na fabricação de alguns pesticidas. A exposição a arsênio pode causar intoxicação alimentar e reações similares a alergias, câncer em caso de exposição recorrente, e até morte.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Outros envenenamentos

 

 

De acordo com a investigação policial, Deise comprou arsênio quatro vezes em um período de quatro meses. Uma das compras ocorreu antes da morte do sogro – que faleceu por envenenamento – e as outras três, antes da morte de três pessoas que consumiram o bolo envenenado, em dezembro.

 

 

A Polícia Civil afirma que há "fortes indícios" de que Deise tenha praticado outros envenenamentos e não descarta novas exumações de corpos de pessoas relacionadas à ela. A reportagem apurou que uma delas é o pai da Deise. José Lori da Silveira Moura morreu aos 67 anos, em Canoas, em 2020, supostamente por cirrose.

 

 

A Polícia também pediu a coleta de material genético do filho e do marido de Deise, para apurar suspeita de um possível envenenamento contra eles também.

 

 

O veneno comprado por Deise teria sido recebido via Correios. A polícia encontrou um recibo em nome de Deise para a compra de arsênio.

 

 

O relatório preliminar da extração de dados dos celulares apreendidos, apontou que Deise fez buscas na internet por termos como "arsênio veneno", "arsênico veneno" e "veneno que mata humano". As informações constam da representação da Polícia Civil pela prisão dela.

 

 

 

 

 

 

Polícia diz que sogra era alvo

 

 

Segundo o delegado responsável pelo caso, Marcus Veloso, a sogra da suspeita, Zeli dos Anjos, era o principal alvo dos envenenamentos. Foi ela que fez o bolo.

 

"O principal alvo dela era a Zeli. Ela estava no dia 2 de setembro, quando ela fez o café com leite em pó e tudo mais, junto com seu marido, e também estava no local em que Zeli fez o bolo em Arroio do Sal e ela também consumiu o bolo e também foi para o hospital", diz o delegado Veloso.

 

 

 

 

 

 




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