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Estava trabalhando no dia de Natal e recebi a ligação que meu filho estava baleado, diz mãe de criança ferida em ataque a tiros em Porto Alegre

Crime deixou dois mortos e dois feridos na noite de quarta-feira (25), no bairro Cristal, na zona sul de Porto Alegre

Publicada em 27/12/2024 as 06:27h por Por Pâmela Rubin Matge, RBS TV
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 (Foto: Reprodução)

Foi quase no fim da jornada de trabalho de 12 horas da última quarta-feira (25), que uma mulher de 34 anos percebeu diversas mensagens e chamadas no celular. Ao atender, ficou sabendo que o filho de cinco anos havia sido atingido por "bala perdida".

 

 

Além da criança, um jovem de 20 anos também ficou ferido. Duas pessoas morreram no local. O crime aconteceu na Rua Butuí, no bairro Cristal, em Porto Alegre, por volta das 21h20.

 

 

"Estava trabalhando no dia de Natal quando recebi a ligação que meu filho estava baleado. Foi o maior susto que tive", diz a mãe.

 

 

Segundo relato, o menino estava sob os cuidados de um familiar, que parou para conversar com um amigo, quando um carro teria passado atirando. O homem, de 22 anos, foi baleado e morreu.

 

 

"Meu filho levou três tiros: no ombro, na perninha e no bracinho", relata a mulher que trabalha como segurança de shopping na cidade.

 

 

Conforme a mãe do menino, uma outra pessoa percebeu o tumulto, pegou a criança e prestou socorro imediatamente.

 

 

"Pegaram ele e levaram para um beco. Lá colocaram no carro, levaram para o postão da Cruzeiro e depois ao Hospital de Pronto Socorro (HPS). Ele está bem, em casa, se recuperando, mas ainda muito assustado. E indigna porque é em uma região onde a gente conhece todo mundo, eu moro lá desde que nasci. Mataram trabalhadores, pessoas honestas", lamenta.

 

 

 

 

 

 

 

Investigação

 

 

Segundo a polícia, um carro Sedan preto entrou na rua por volta das 21h. Dentro do veículo estariam quatro pessoas. Os disparos foram feitos com uma pistola 9 milímetros.

 

 

"A nossa investigação já apurou que bem próximo dali é um ponto de tráfico de drogas. Nenhuma das vítimas tinham antecedentes", diz o delegado Thiago Carrijo Fraga, titular da 6ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa.

 

 

A Brigada Militar reforçou o policiamento na região:

 

 

"Nós já recebemos apoio do Batalhão de Choque e das Forças Táticas dos outros batalhões do CPC. Reforçamos tanto o policiamento ali no local onde ocorreu o fato, mas também em algumas outras áreas que nós, através do Serviço de Inteligência, recebemos a informação que poderia ter alguma represália", conta o tenente-coronel Eduardo Moura Mendes, comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar.

 

 

O caso segue sendo investigado. A motivação do ataque pode ajudar a polícia a chegar até os autores do crime.

 

 




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