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Executor denunciou mulher suspeita de mandar matar o pai após levar calote por não receber pelo crime, diz delegado

Herança incluía 20 alqueires de terra, 110 cabeças de gado, quatro imóveis e dinheiro em conta bancária. Filha da vítima era a única herdeira

Publicada em 24/12/2024 as 07:53h por Por Thauany Melo, g1 Goiás
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 (Foto: Reprodução)

O executor contratado pela filha que mandou matar o pai por causa de uma herança avaliada em R$ 3 milhões denunciou ela e o marido após não receber o pagamento prometido pelo crime, conforme o delegado Peterson Amin. O casal havia prometido R$ 20 mil pelo assassinato, conforme a Polícia Civil. A mulher e o marido foram presos em Campos Verdes, no norte de Goiás.

 

 

“Ele fez um número falso e os denunciou ‘anonimamente’ para polícia. Com fotos, vídeos e print da negociação”, explicou o delegado.

 

 

De acordo com a polícia, a filha e o genro da vítima contrataram o executor com a promessa de pagamento. Esse homem, por sua vez, contratou outros dois comparsas para efetuar o crime. 

 

 

Conforme a o delegado, a herança incluía 20 alqueires de terra, 110 cabeças de gado, quatro imóveis e dinheiro em conta bancária. A filha da vítima era a única herdeira.

 

 

A Defensoria Pública informou que representou o casal na audiência de custódia, cumprindo o dever legal, mas não comentará o caso. Como a DPE-GO não está presente permanentemente na comarca, será desabilitada do processo, cabendo aos acusados constituírem defesa ou ao juízo nomear um defensor.

 

 

 

 

 

 

 

Entenda o caso

 

 

A prisão do casal ocorreu na sexta-feira (20), em Campos Verdes. Segundo as investigações, o crime foi cometido em 1º de abril, na zona rural de Campinorte. Após o assassinato, conforme o delegado, a mulher tentou movimentar o dinheiro da conta bancária do pai e chegou a vender cabeças de gado cerca de três meses depois da morte dele.

 

 

Segundo a Polícia Civil, o pai da suspeita foi morto em uma emboscada, após ser abordado por três homens enquanto pilotava uma motocicleta. Ele foi atingido com dois tiros.

 

 

Conforme o delegado, a filha afirmou à polícia que o marido foi o responsável por organizar o crime. De acordo com o investigador, ela alegou que não denunciou o marido por medo. No entanto, a Polícia Civil não acredita nessa versão e sustenta que ela também participou do crime.

 

 

 




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