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Homem morto dentro de casa ficou 9 horas sob cerco da polícia após matar o pai, o irmão e um PM

Polícia foi até a casa da família, em Novo Hamburgo, na noite de terça-feira (22) após uma denúncia contra o suspeito, que matinha os pais em cárcere privado e reagiu à chegada de policiais com tiros

Publicada em 24/10/2024 as 07:19h por Por g1 RS e RBS TV
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 (Foto: Reprodução)

Foi morto dentro de casa o homem de 45 anos que matou o pai, o irmão e um policial militar a tiros em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, na noite de segunda-feira (22). Outras nove pessoas, entre policiais e familiares, ficaram feridas e foram levadas para um hospital. A polícia entrou na residência após nove horas de cerco na manhã de quarta-feira (23).

 

A polícia diz que foi até a casa onde a família estava após receber denúncias de que os pais do atirador eram mantidos em cárcere privado. Assim que o criminoso viu os agentes, atirou contra eles e contra os familiares. Dois drones dos militares também foram abatidos pelo homem, segundo a Brigada Militar.

 

Ainda de acordo com a BM, o homem está estava sob posse de quatro armas. Os calibres não foram informados.

 

Além do pai e do irmão do criminoso, estavam no local a mãe e a cunhada dele. Todos foram atingidos pelos disparos após a chegada dos policiais e levados para o hospital.

 

 

 

 

 

 

Os três mortos foram identificados como:

 

Eugênio Crippa, de 74 anos, pai do atirador

Everton Crippa, 49 anos, irmão do atirador

Everton Kirsch Júnior, de 31 anos, policial militar

 

 

 

 

 

 

Os nove feridos foram identificados como:

 

Cleris Crippa, 70 anos, mãe do atirador – estado grave após ser baleada três vezes

Priscilla Martins, 41 anos, cunhada – estado grave após ser baleada uma vez

Rodrigo Weber Voltz, 31 anos, PM – em cirurgia após ser baleado três vezes

João Paulo Farias Oliveira, 26 anos, PM – em cirurgia após ser baleado uma vez

Joseane Muller, 38 anos, PM – estado estável após ser baleada uma vez

Eduardo de Brida Geiger, 32 anos, PM – liberado do hospital após ser baleado de raspão

Leonardo Valadão Alves, 26 anos, PM – liberado do hospital após ser baleado de raspão

Felipe Costa Santos Rocha, PM – liberado após ser baleado de raspão

Volmir de Souza – aguarda cirurgia após ser baleado uma vez (não há confirmação sobre a relação dele com o crime, mas informações iniciais apontam que seria um guarda municipal)

 

 

 

 

 

 

 

Como tudo começou

 

O crime aconteceu em uma casa na Rua Adolfo Jaeger, no bairro Ouro Branco. Conforme a polícia, o homem estaria mantendo os pais em cárcere privado. O próprio pai teria ligado para a polícia denunciando maus-tratos, segundo o Bom Dia Brasil. Logo que viu os policiais, na parte da frente do imóvel, o homem atirou contra eles.

 

Uma pessoa que estava fora da casa e não era policial nem familiar também chegou a ser atingida. Informações iniciais apontam que era um guarda municipal.

 

De acordo com o tenente-coronel Alexandro Famoso, comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM) de Novo Hamburgo, houve tentativa de negociação e conversa com o atirador, incluindo contato telefônico. O homem, no entanto, só respondia com disparos, segundo o comandante.

 

O comandante Alexandro Famoso informou que o homem atirou "de forma inesperada [...] em todas as pessoas que se encontravam naquele local, na frente da residência".

 

 

 

 

 

 

 

Quem era o policial morto

 

De acordo com a Brigada Municipal, o policial militar Everton Kirsch Júnior estava na corporação desde 2018. Recentemente, se tornou pai. Ele deixa o filho, que tem 45 dias, e a esposa.

 

 




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