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Policiais são suspeitos de praticarem crime de estupro em Camaquã

O caso teria acontecido na última quarta-feira (22), numa boate localizada na rua Capitão Jango Castro

Publicada em 29/08/2024 as 06:08h por Cristal Web Rádios
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 (Foto: Reprodução)

Uma mulher, de 23 anos, registrou um boletim de ocorrência, na última sexta-feira (23), acusando dois policiais por estupro em Camaquã. O caso teria acontecido na última quinta-feira (22), em uma boate localizada na Rua Capitão Jango Castro, no bairro Santa Marta.

 

No boletim de ocorrência registrado na 29ª Delegacia de Polícia Regional (DPR) de Camaquã. De acordo com o que a vítima relatou, um policial militar e outro civil a levaram para um dos quartos do local e a estupraram e agrediram diversas vezes sem o uso de preservativo.

 

Ainda segundo a dançarina da boate, durante o ato, os policiais gritavam as seguintes frases: “Vocês vendem droga, vocês têm droga aqui dentro.”, “Onde vende droga?”, “Cadê o (a) dono (a) do local?”. A vítima respondia que não sabia de drogas no local e que os policiais conheciam a dona do local.

 

A vítima não quis atendimento médico após os abusos, mas quis o encaminhamento ao Departamento Médico-Legal (DML) de Camaquã. Ela deseja representação judicial criminal contra os dois suspeitos de cometerem o crime.

 

Conforme informações divulgadas, o comando do 30º Batalhão de Polícia Militar (BPM), informou que a corporação está apurando as informações e, que a até o momento, não chegou nenhuma informação formalmente para o batalhão.

 

De acordo com a Polícia Civil (PC), há apenas a identificação de um dos autores, e não há confirmação de que o outro envolvido também seja policial. No entanto, a PC não revelou quem é o policial identificado, e não fornecerá mais detalhes sobre o caso por se tratar de crime contra a liberdade sexual. A Polícia Civil segue investigando o caso.

 

 

 

 

 

 

Leia na íntegra a nota da Polícia Civil sobre o caso:

 

“Considerando notícias veiculadas na imprensa de abuso praticado por um policial civil e um militar, salientamos que há apenas a identificação de um dos autores. Quanto ao outro, a polícia civil segue investigando não havendo sua identificação e tampouco a confirmação que este segundo se trate de policial.”




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