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Corpo de bebê é encontrado em lixeira de banheiro feminino, em Canoas

Principal suspeita da morte da criança é a mãe de 33 anos que foi presa pela polícia na terça-feira (25)

Publicada em 26/06/2024 as 07:56h por Redação O Sul
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 (Foto: Reprodução)

Um bebê foi encontrado morto em uma lixeira, na segunda-feira (24), em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A criança de apenas um dia de vida estava enrolada em uma manta e foi encontrada por um funcionário de um prédio comercial que acionou a polícia.

 

A mãe do bebê, de 33 anos, foi presa pela polícia civil na terça-feira (25) e é investigada por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Informalmente, ela confessou que matou a recém-nascida. Imagens do circuito de segurança de um edifício, mostram que a mulher chega com uma bolsa, entra no banheiro, troca de roupa e sai para o trabalho.

 

O delegado que investiga o caso, Arthur Reguse, acredita que neste momento ela tenha abandonado o corpo. “A descrição das imagens bate com a funcionária de uma cafeteria deste prédio. Ela entrou com uma bolsa preta de volume e saiu sem o volume na bolsa. Ela andou por diversos quilômetros com essa bolsa”, disse Reguse.

 

A Investigação aponta que a mulher deu à luz na noite do último domingo (23). Depois disso, ela amamentou e então matou a criança. “A criança tinha nascido com vida e teve sua boca e nariz tampados, lacrados com uma fita adesiva transparente. Ela morreu por asfixia”.

 

Orientada pelo advogado, a mulher ficou em silêncio durante o depoimento e não falou qual a motivação do crime. No entanto, disse informalmente aos agentes da Delegacia de homicídios que não queria a criança. A mulher tem outros dois filhos menores de 12 anos.

 

Durante a prisão, a mulher estava no trabalho, no mesmo prédio em que o feto foi encontrado. “Encontrada no trabalho ela demonstrava tranquilidade e não demonstrava nenhuma confusão mental”, afirmou o delegado.

 

Foram feitas buscas na casa da suspeita e, de acordo com o delegado, foram encontradas roupas sujas de sangue e a substância também foi identificada pela perícia com o uso de luminol.




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