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Polícia Civil deflagra ofensiva contra desvio de donativos em Alvorada

Investigação foi motivada por denúncias de vítimas das enchentes

Publicada em 05/06/2024 as 07:42h por Redação O Sul
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 (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Na terça-feira (4), a Polícia Civil gaúcha deflagrou em Alvorada (Região Metropolitana de Porto Alegre) a Operação Égide, com o objetivo de coibir irregularidades na destinação de donativos recebidas pelo município para auxílio às vítimas das enchentes na região. A investigação foram motivadas por relatos de que donativos estavam sendo desviados dos pontos oficiais de coleta e distribuição.

 

Desde então, a 1ª Delegacia de Polícia do município sob coordenação de Diego Traesel, passou a realizar diligências e acompanhar caminhões que realizavam o transporte de alimentos não perecíveis descarregados nos centros de distribuição dos ginásios Tancredo Neves e Djalma Noguez Neves.

 

“No decorrer da apuração foram flagrados carros particulares sendo carregados e depois descarregados em endereços não atingidos pelos extravasamento do arroio existente na cidade”, detalha a corporação. Também foram recebidas informações de pessoas que procuravam os pontos oficiais em busca de donativos e saíam frustradas porque não haveria mantimentos para entrega.

 

Em uma das oportunidades, a equipe flagrou em um mesmo mesmo dia a chegada de uma carreta com doações e, no turno da noite, a divulgação sobre a necessidade de recebimento de itens para entrega às vítimas das enchentes.

 

Apesar da informação quanto aos pontos oficiais de coleta e distribuição, foram flagrados carregamentos e descarga de donativos em outro prédios públicos, o que dificultaria o controle e pulverizaria os donativos recebidos. Não havia, porém, qualquer justificativa para tal procedimento, que inclusive contrariava orientações das autoridades.

 

 

 

 

 

 

Ordens judiciais

 

Para reunir mais informações quanto à extensão das participações dos indivíduos identificados durante as investigações, e também para evitar o esvaziamento dos locais que receberam os donativos, foram expedidos mandados de busca e apreensão nos endereços flagrados, bem como de pessoas relacionadas à investigação. A Justiça também autorizou a adoção de medidas cautelares diversas de prisão, como proibição de acesso aos locais de recebimento e distribuição de donativos.

 

Ao todo, foram cumpridas 20 ordens judiciais e foram deferidos 11 pedidos de proibição de acesso. A operação contou com a participação de 105 policiais civis e o apoio de agentes da Polícia Civil de Minas Gerais. Na lista de itens recolhidos estão celulares e outros dispositivos eletrônicos. Não foram divulgados nomes de suspeitos.




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