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Homem é preso após decapitar companheira em Viamão

Vítima foi identificada como Maria Gualbertina de Borba de Mello, de 65 anos

Publicada em 15/02/2024 as 13:38h por Correio do Povo
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 (Foto: Google Maps / CP)

Um homem de 29 anos foi preso, nesta quinta-feira, após decapitar a companheira dentro de um imóvel na avenida Plácido Motim, em Viamão, na região Metropolitana. A vítima foi identificada como Maria Gualbertina de Borba de Mello, de 65 anos. O caso é tratado como feminicídio.

 

A mulher, conhecida como Beta, era proprietária do estabelecimento Frango da Tia Beta, em que vendia carnes, frango assado, polenta, bebidas e afins. Ela morava no segundo andar do comércio, onde foi morta.

 

O companheiro da vítima confessou a autoria do crime. A prisão ocorreu após agentes da Guarda Municipal, que guiavam uma viatura, terem avistado o homem no momento em que ele saia da residência. Ele aparentava estar desorientado e segurava uma faca suja de sangue em uma das mãos, o que chamou a atenção dos guardas.

 

Uma guarnição do 18º BPM foi acionada e o suspeito acabou sendo preso em flagrante. Aos soldados, ele disse que havia matado a companheira dentro de casa. Quando adentraram no imóvel, os policiais militares se depararam com o corpo da mulher, ao lado da cabeça dela. Antes de ser degolada, ela teria sido morta com pelo menos três facadas na região do peito.

 

Inicialmente, aos brigadianos, o preso não revelou a motivação do assassinato. A ficha criminal dele já tinha registros de agressão a outra mulher, além de passagens por roubo e ameaça. Ele cumpria pena em regime semiaberto e aguardava a instalação de uma tornozeleira eletrônica.

 

Já na delegacia, ele afirmou que ouviu vozes que ordenavam o assassinato da companheira. Essas mesmas vozes, ainda conforme o depoimento, supostamente diziam que ela seria responsável pela morte do pai dele. A perda do ente paterno, no entanto, ocorreu há 20 anos, quando o preso ainda não conhecia a vítima.

 

De acordo com a Polícia Civil, a vítima costumava fazer visitas ao detento no sistema prisional. Não havia registro de ocorrências sobre violência doméstica e nem pedido de Medida Protetiva de Urgência por parte dela. O caso é investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam).

 

 

 




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