Redes Sociais

Encontre o que deseja

NO AR

Madrugada da Cidade

    Polícia

Em SC, gansos ajudam a monitorar detentos em presídio de segurança máxima

Iniciativa ocorre pelo menos desde 2009 no Complexo Penitenciário de São Pedro de Alcântara, quando os animais provaram que eram mais eficientes

Publicada em 07/12/2023 as 06:34h por Por Caroline Borges, g1 SC
Compartilhe
   
Link da Notícia:
 (Foto: Reprodução)

O Complexo Penitenciário do Estado (Cope) localizado em São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis, conta com uma ajuda animal no monitoramento da estrutura 24 horas por dia. Ao redor da unidade de segurança máxima há um bando de gansos que alerta a equipe de vigilância se algum detento tenta escapar.

 

 

A iniciativa ocorre pelo menos desde 2009, quando os animais de comportamento sentinela provaram ser mais eficientes do que os cães que habitavam o complexo. Na área destinada para a circulação dos gansos há ainda um açude para desfrutarem.

 

 

Os animais também recebem atendimento e alimentação apropriada na unidade, que tem 1,3 mil detentos. O número de animais que estão abrigados na unidade não foi divulgado.

 

 

Responsável pela estrutura, a Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa (SAP), destacou que a os animais são usados como complemento à segurança do estabelecimento prisional.

 

 

A pasta também afirmou que conta com um avançado sistema de vigilância eletrônica operando também 24 horas por dia.

 

 

 

 

Comportamento sentinela

 

Guilherme Renzo Rocha Brito, professor do departamento de zoologia da Universidade Federal de Santa Catarina, explica que a opção pelos gansos é em função do animal ter como comportamento emitir sons ao menor sinal de perturbação.

 

 

"O comportamento sentinela é emitir gritos e grasnados ao menor sinal de movimentação não usual. É um animal que tem um comportamento de dar um grito de alarme ao menor sinal de perturbação, presença de gente e/ou outros animais na região onde vivem", detalhou.

 

 

O especialista em aves também destaca que os animais vivem cerca de 15 anos, se criados em cativeiro. Ressalta que apesar do contato com humanos, mantêm o instinto de preservação.

 

 

"Essas variedades são domesticadas há milhares de anos, se dão bem com humanos e podem ficar sociáveis, mas tendem a defender territórios e pessoas conhecidas de estranhos. São conhecidos por avançar, bicar e dar asadas em invasores e desconhecidos. São fortes, mas não causam machucados muito graves, mas podem desestimular invasores", reiterou.




Nosso Whatsapp

 

Visitas: 3661760 | Usuários Online: 78

Copyright © 2019 - Grupo Cidade de Comunicação - Todos os direitos reservados