Thallita Costa, jovem trans de 21 anos, foi encontrada morta por policiais militares no Campo Limpo, zona Sul de São Paulo, no começo da tarde de quinta-feira (7), próximo da casa onde morava.
Segundo a Polícia Civil, o rosto e o corpo da vítima apresentavam sinais de violência. Exames para apurar o caso foram solicitados à Polícia Científica.
O caso foi registrado como homicídio no 89º DP, e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) auxiliará nas investigações.
Thallita foi velada e sepultada no Cemitério São Luís, também na zona Sul, na tarde de sexta-feira (8). Nas redes sociais da jovem, parentes e amigos prestaram homenagens e cobraram justiça.
“Que um dia eu consiga justiça, minha irmã. Eu quero lembrar de você sempre assim, linda. Eu te amo e queria ter uma irmã melhor. Queria ter tido tempo de fazer nossas viagens. Nunca vou te esquecer, você levou um pedaço de mim. Mais uma trans assassinada. Quero justiça”, escreveu uma amiga de Thallita, Tamires Costa, no Facebook.
O Brasil é o país que mais mata trans e travestis no mundo pelo 13° ano consecutivo, de acordo com o relatório de 2021 da Transgender Europe (TGEU).
Ancorando o número, o estado de São Paulo lidera o ranking de assassinatos de pessoas trans, segundo o levantamento de 2020 da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). Em 2021, a transfobia fez 25 vítimas fatais no estad