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Em Sapiranga, homem que matou a namorada durante crise de ciúme é condenado a 15 anos de prisão

Assassinada com um tiro na cabeça, universitária teve o corpo enterrado em cova próxima ao rio dos Sinos

Publicada em 04/08/2023 as 08:01h por Redação O Sul
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 (Foto: Reprodução)

Após 11 horas de sessão, o Tribunal do Júri da comarca de em Sapiranga (Vale do Sinos) condenou a 15 anos de prisão um homem que matou a namorada com um tiro na cabeça, dia 9 de maio de 2020. A acusação formulada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) apontou que o indivíduo cometeu o feminicídio durante uma “crise de ciúme”.

A sentença levou em conta os crimes de homicídio triplamente qualificado – motivo fútil, recurso que dificultou a defesa da vítima e o fato de ela ser mulher. Também foi considerada na soma da pena a ocultação de cadáver.

O processo detalha que o autor, na época com 25 anos, agiu de forma premeditada, atraindo para o interior de seu automóvel a industriária Gabriele Wilbert, 23 anos, moradora da cidade vizinha de Araricá e também estudante de Educação Física na Universidade Feevale, em Novo Hamburgo. Ele então e levou a um local ermo, cometeu a execução e enterrou o corpo em área de difícil acesso, tomada por vegetação nativa.

Preso uma semana depois, o homem inicialmente negou participação no desaparecimento da moça, com quem mantinha um relacionamento de quase três meses. Mas câmeras de segurança de um postos de combustíveis comprovaram que ele estivera com Gabriele em um posto de combustíveis em trecho da rodovia estadual RS-239 na região, na última vez em que ela havia sido vista.

Confrontado em depoimento, acabou confessando e apontou a localização da cova, nas imadiações da chamada “Prainha Dourada”, à margem do rio do Sinos. Já a arma-de-fogo nunca foi encontrada, mas a perícia encontrou marcas de sangue da vítima no porta-malas do carro de seu executor, que permanece preso desde a época.

Atuou na acusação em plenário o promotor Bill Jerônimo Scherer. Durante uma réplica à defesa, ele exibiu aos jurados uma rosa, em homenagem à vítima assassinada.

Divergência

Um dos pontos que ficaram em aberto no caso diz respeito ao perfil de relacionamento entre criminoso e vítima. Enquanto o homem se definia nos depoimentos como “namorado” ou “ex-namorado” de Gabriele, familiares dela desconfiam que os dois apenas “ficavam”.

Isso porque a universitária costumava compartilhar detalhes de sua vida com pessoas próximas e, mesmo assim, jamais mencionara a existência desse parceiro.




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