O adolescente de 13 anos autor do ataque à Escola Estadual Thomazia Montoro, que deixou uma professora morta e outras quatro pessoas feridas, chegou a uma unidade da Fundação Casa, na capital paulista. A transferência ocorreu na noite desta segunda-feira.
De acordo com a Fundação Casa, o judiciário vai marcar uma audiência da Vara da Infância e Juventude, ainda sem data definida. O estudante pode ficar até 45 dias internado na unidade, onde vai passar por uma análise.
À Record TV, o delegado Marcos Vinicius Reis, do 34° Distrito Policial, responsável pela investigação, contou que 32 testemunhas – entre elas a diretora, professoras e alunos – já prestaram depoimento.
A polícia ainda vai investigar se o jovem teve algum tipo de ajuda para realizar o ataque e se planejou também ferir membros da família e a si próprio.
O secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, também informou, durante entrevista coletiva, que o adolescente havia feito uma publicação no Twitter sobre o crime. O perfil do estudante, porém, era restrito ao público. A polícia conseguiu descobrir as informações pelo celular do próprio autor do ataque, apreendido.
Agora, os investigadores vão identificar quem foram as pessoas que interagiram com o adolescente, de acordo com o secretário.
Durante o ataque, o aluno usou máscara de caveira – a mesma utilizada no massacre em Suzano, na região metropolitana de São Paulo, e no atentado em Aracruz (ES). A bandana preta é conhecida por ser um símbolo do supremacismo americano.
