Um dia depois de o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, perguntar se Elon Musk “quer briga”, o bilionário postou um “aceito”, na quarta-feira (31), em seu perfil no X.
Musk, que é o dono da rede social, ainda comentou em outra postagem que repercutia o assunto: “Ele vai amarelar” (tradução livre da expressão “chicken out”, em inglês).
“Quer controlar o mundo, já controla a Argentina (…) Você quer briga, Elon Musk? Estou pronto, sou filho de (Simón) Bolívar e (Hugo) Chávez, não tenho medo de você”, disse Maduro, na última terça, segundo a agência France Presse.
O presidente da Venezuela tem acusado Musk de estar por trás de um suposto ataque hacker que atrasou a divulgação do resultado das eleições venezuelanas no domingo passado (28). E de ser um dos que promovem uma tentativa de desestabilização do país.
Maduro se encaminha para um terceiro mandato consecutivo, com o qual ficaria por 18 anos no poder. Mas o país vive uma onda de protestos liderados pela oposição, que questiona a reeleição do presidente e pede transparência para o resultados das urnas.
A Organização dos Estados Americanos (OEA) também não reconheceu o resultado das eleições.
Musk e os desafios
Colecionador de polêmicas, Musk, que comprou o antigo Twitter em 2021 e o transformou em X, já propôs duelos para outras figuras públicas.
Há menos de um ano, chamou para uma luta o presidente-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, dona de WhatsApp, Instagram e Facebook.
Musk disse que a disputa aconteceria em um cage (“jaula”, em inglês”), que são palcos de combate de artes marciais mistas ou MMA. E prometeu transmissão ao vivo no X.
O “rival” reagiu com a frase “Me passa o local”. E a possibilidade do duelo alimentou por semanas as redes sociais, mas nunca foi além dos posts.
Nesta quarta, ao responder às provocações de Maduro, o empresário afirmou que o venezuelano é um “cara grande” e que provavelmente sabe lutar, enquanto “Zuckerberg é um cara pequeno” e, por isso, com ele, seria uma luta rápida.
Em 2022, Musk postou um desafio ao presidente da Rússia, Vladimir Putin pelo “controle” da Ucrânia.