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Robô faz primeiro implante cerebral em criança com paralisia nos Estados Unidos

O robô operado por cirurgiões já atuou com estimuladores cerebrais antes, mas é a primeira vez que o procedimento é feito em uma criança

Publicada em 14/06/2024 as 08:45h por Redação O Sul
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 (Foto: Reprodução)

Nos EUA, uma criança de oito anos com paralisia recuperou parte dos movimentos graças a uma cirurgia de implante cerebral conduzida por um robô – um caso sem precedentes na história da medicina. Basicamente, um implante elétrico foi instalado no cérebro para despertar as áreas envolvidas no movimento.

 

A paciente, chamada Karleigh Fry, tinha danos cerebrais e não conseguia comer, andar ou mesmo sentar sozinha, mas a cirurgia permitiu que ela recuperasse parcialmente a capacidade de se mover de maneira autônoma.

 

Conforme os relatos dos especialistas envolvidos no procedimento, agora a criança consegue levantar os braços acima da cabeça e aos poucos está começando a mover outras partes do corpo.

 

O robô operado por cirurgiões já atuou com estimuladores cerebrais antes, mas é a primeira vez que o procedimento é feito em uma criança.

 

Em entrevista ao Daily Mail, a neurologista pediátrica por trás do procedimento, Dra. Amber Stocco, revela que a paciente já apresenta resultados promissores: “Esperamos que este procedimento abra caminho para mais casos pediátricos em todo o mundo”.

 

A mãe de Karleigh, Trisha Fry, também revela ao veículo que a família viu melhorias no momento em que o implante cerebral foi ativado.

 

Os danos cerebrais de Karleigh vêm de uma doença hereditária chamada distonia primária.

 

 

 

 

 

Distonia primária

 

De acordo com o Ministério da Saúde, existem cerca de 65 mil casos diagnosticados no Brasil, e a estimativa é que há sete mil casos para cada um milhão de habitantes no mundo.

 

Mas o próprio órgão reconhece a doença como algo raro, e justamente por isso, “os dados sobre ela são escassos e também podem variar de acordo com a idade de início e região do corpo em que ocorrem os episódios”.

 

Por enquanto, ainda não se sabe como a distonia surge exatamente, mas a Pasta aponta para a teoria de que “alterações na inibição dos impulsos nervosos e na capacidade de adaptação nas conexões dos neurônios relacionados aos movimentos podem estar ligados à origem do distúrbio”.

 

 

 

 

 

Implante cerebral

 

Os médicos que operaram a garota acreditam que a condição causa padrões elétricos anormais no cérebro, especialmente em áreas relacionadas a movimentos involuntários.

 

Então o que aconteceu foi que os eletrodos estimulantes inseridos em seu cérebro ajudaram a interferir nas atividades anormais, restaurando os padrões normais de movimento.

 

O dispositivo conta com um gerador de pulsos que envia sinais elétricos às partes do cérebro que controlam o movimento do corpo. Então o objetivo é inibir conexões neurais hiperativas ou ativar conexões subativas, dependendo da condição.

 

O implante cerebral tem sido uma grande aposta para recuperar o movimento de pacientes com algum tipo de paralisia, e podem ir muito além, chegando a ajudar pacientes sem voz a falar. As informações são do site Canaltech.

 




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