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Papa Francisco repete insulto contra homossexuais em reunião a portas fechadas

Segundo a Ansa, pontífice disse que há um ar de bichice no Vaticano durante uma reunião nesta terça-feira (11). Há duas semanas, papa pediu desculpas por uso de termo depreciativo

Publicada em 12/06/2024 as 08:21h por Por g1
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 (Foto: Reprodução)

O Papa Francisco voltou a usar uma expressão depreciativa em relação à comunidade LGBTQIA+ durante uma reunião, na terça-feira (11), ao afirmar que existe um "ar de bichice no Vaticano". As informações são da agência de notícias italiana Ansa.

 

Durante o encontro, o pontífice teria usado a palavra “frociaggine”, que é um termo vulgar italiano que pode ser traduzido como "bichice" ou "viadagem".

 

Segundo a agência, Francisco estava reunido com bispo romanos quando fez a afirmação. A reportagem cita ainda que o papa defendeu que jovens com tendências homossexuais não recebam permissão para entrar em seminários.

 

Esta é a segunda vez em menos de um mês que o pontífice teria usado o termo. No fim de maio, o papa orientou bispos italianos a não aceitem padres abertamente gays ao afirmar que "já existe bichice demais" em seminários.

 

Após a fala vazar na imprensa italiana, Francisco fez um pedido de desculpas. O porta-voz do Vaticano afirmou que o papa nunca teve a intenção de ofender ou de se expressar com termos homofóbicos.

 

Questionado novamente sobre o uso do termo nesta terça-feira (11), o Vaticano emitiu um comunicado afirmando que o pontífice reitera a necessidade de receber pessoas homossexuais na igreja e de ter cautela em relação a elas se tornarem seminaristas.

 

Em 11 anos de papado, Francisco já fez várias declarações e aberturas à comunidade LGBTQIA+. Em 2013, ele disse a famosa frase: “Se uma pessoa é gay e busca a Deus e tem boa vontade, quem sou eu para julgar?”

 

No ano passado, ele permitiu que padres abençoassem casais do mesmo sexo, o que gerou uma forte reação da ala mais conservadora da igreja.

 

Alguns observadores do Vaticano dizem que os tropeços recentes prejudicam a autoridade do papa, levantando questões sobre convicções e o caminho de reformas que Francisco tem em mente para a igreja.




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