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Em referendo, população da Venezuela aprova medidas que podem resultar na anexação da Guiana

Nicolás Maduro classificou o resultado do referendo como uma grande vitória do povo da Venezuela

Publicada em 04/12/2023 as 08:42h por Redação O Sul
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 (Foto: Reprodução)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que os eleitores do país que participaram do referendo realizado no domingo (3) aprovaram as medidas que podem resultar na anexação de parte do território da Guiana.

Maduro fez uma transmissão ao vivo na internet para anunciar o resultado. Na descrição do vídeo, ele escreveu: “Celebração da grande vitória do povo da Venezuela no referendo consultivo pela defesa da nossa Guiana Essequiba”.

“Trata-se de um referendo histórico que colocou a Venezuela de pé e agora é hora de recuperar o que os libertadores nos deixaram”, declarou Maduro.

As cinco perguntas do referendo foram aprovadas por mais de 95% dos eleitores, segundo a autoridade eleitoral do país. Eles rejeitaram a jurisdição da Corte Internacional de Justiça sobre a longa disputa territorial da Venezuela com a vizinha Guiana e apoiaram a criação de um novo Estado na região de Essequibo.

A província de Essequibo, um território rico em hidrocarbonetos maior do que a Grécia, pertence à Guiana, embora seja reivindicado pela Venezuela desde 1841. A Corte Internacional de Justiça proibiu a Venezuela de tomar qualquer medida que pudesse mudar o “status quo” da área.

Não está claro como as autoridades venezuelanas pretendem implementar a anexação do território. O presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Elvis Amoroso, afirmou que foram contabilizados 10.554.320 votos no referendo, sem contar os votos emitidos durante a prorrogação da votação por duas horas.

O presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, disse que muitos guianenses viram o referendo com suspeita. Ele afirmou que “não há nada a temer nas próximas horas, dias e meses”. Ali acrescentou que a Guiana utiliza a diplomacia como a sua “primeira linha de defesa” e trabalha continuamente para garantir que as suas “fronteiras permaneçam intactas”.




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