O grupo extremista Hezbollah lançou ataques contra postos do Exército israelense e uma comunidade agrícola na fronteira entre Israel e Líbano neste domingo (15). As forças israelenses contra-atacaram.
O ataque do Hezbollah a Shtula matou uma pessoa e feriu outras três. O Hezbollah também disse que atacou quartéis em Hanita. Os militares israelenses afirmaram que realizaram ataques no Líbano em retaliação.
Já as Brigadas Al Qassam, braço armado do Hamas, disse ter disparado 20 foguetes do Líbano contra dois assentamentos israelenses.
A Unifil (Força Interina das Nações Unidas no Líbano) informou que a sua sede no Sul do país foi atingida por um foguete, mas ninguém ficou ferido. “Continuamos a nos envolver ativamente com as autoridades de ambos os lados, mas, lamentavelmente, apesar dos nossos esforços, a escalada militar continua”, afirmou a Unifil em comunicado.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse neste domingo que o país não tem interesse em travar uma guerra contra o Hezbollah. “Não queremos agravar a situação”, declarou. “Se o Hezbollah escolher o caminho da guerra, pagará um preço muito alto. Muito pesado. Mas se se conter, respeitaremos isso e manteremos a situação como está”, prosseguiu.
O Hezbollah, que é apoiado pelo Irã, disse que está pronto para lutar contra Israel e que não será influenciado por apelos dos Estados árabes e de potências estrangeiras.