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Implosão catastrófica destruiu o submarino que visitava o Titanic e matou as cinco pessoas a bordo

A embarcação foi localizada 500 metros abaixo de onde estava o navio que afundou em 1912

Publicada em 23/06/2023 as 08:48h por Redação O Sul
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 (Foto: Reprodução )
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1A Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou na tarde dessa quinta-feira (22) a implosão e a morte dos cinco passageiros do submarino que embarcou em busca dos restos do Titanic. A embarcação foi localizada 500 metros abaixo de onde estava o navio que afundou em 1912, e sofreu um “implosão catastrófica” após perder pressão.

O submersível Titan, da empresa OceanGate Expeditions, desapareceu no domingo, 18, quando iniciou uma expedição pelos destroços do Titanic no Oceano Atlântico. Carregando cinco passageiros, incluindo o CEO da empresa, a embarcação perdeu comunicação poucas horas depois de submergir. Restava esperança de encontrar todos vivos até a manhã desta quinta, quando foi estimado o fim do suprimento de oxigênio.

A busca chegou ao fim nessa quinta, quando a Guarda Costeira detectou destroços próximos da área do Titanic. Após análise, confirmou que os restos pertenciam ao submarino desaparecido.

Apesar das esperanças da Guarda Costeira de encontrar os cinco passageiros com vida após ouvir sons na área de busca, a OceanGate Expeditions confirmou a morte. “Estamos de luto pela morte da tripulação e dos passageiros”, disse em nota. Em coletiva de imprensa, a Guarda Costeira reiterou que piloto e passageiro estavam mortos.

“Em nome da Guarda Costeira dos Estados Unidos e de todo o comando unificado, ofereço minhas mais profundas condolências às famílias”, disse o contra-almirante da Guarda Costeira americana John Mauger em entrevista coletiva.

As autoridades informaram que o submarino sofreu uma “implosão catastrófica” de acordo com a análise dos destroços encontrados mais cedo. Ainda não se sabe a causa específica da implosão do casco, embora já se supunha que a embarcação não tinha capacidade de suportar a pressão da profundidade onde estava.

“Sei que há muitas perguntas sobre como, por que e quando isso aconteceu”, disse Mauger, acrescentando que as autoridades têm as mesmas perguntas. “Isso será, tenho certeza, o foco de uma revisão futura. No momento, estamos focados em documentar a cena.”

No início do dia a Guarda Costeira anunciou ter encontrado detritos do submersível Titan no fundo do oceano, a cerca de 500 metros da proa do Titanic. Uma parte tão remota do oceano que, quando questionado se será possível recuperar corpos, o almirante respondeu “Este é um ambiente incrivelmente implacável lá no fundo do mar”.

Os destroços do Titanic estão a uma profundidade de 3.800 metros, em uma área do oceano conhecida como “zona da meia noite”, pois é tão profunda que já não recebe luz solar. A empresa dizia que o Titan tinha capacidade para submergir a 4.000 metros.

Entre os passageiros que foram considerados mortos hoje estão os bilionários Hamish Harding, presidente da empresa de jatos particulares Action Aviation e Shahzada Dawood, paquistanês vice-presidente do conglomerado Engro, além de seu filho Sulema. A tripulação composta pelo mergulhador francês Paul-Henry Nargeolet, e Stockton Rush, CEO da OceanGate Expeditions são as outras vítimas.

Apesar da “implosão catastrófica” a Guarda Costeira disse não ter identificado o episódio em seus sonares. Os sons de batidas subaquáticas que foram captados pelas autoridades no início desta semana, porém, não parecem ter relação com o local dos destroços do submersível.

“Não parece haver nenhuma conexão entre os ruídos e a localização no fundo do mar” onde os destroços foram encontrados, disse Mauger. Anteriormente, a Guarda Costeira havia dito que reposicionou seus esforços de busca em torno de onde esses ruídos foram detectados.

As autoridades informaram que vão continuar com as operações no fundo do mar por tempo indeterminado, mas as equipes de embarcações e médicos na superfície devem ser desmobilizados. As informações são dos jornais O Estado de S. Paulo e The New York Times.




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