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Homem confessa ter amputado perna de chefe de grupo que mutilava pessoas e fazia transmissões

A prática estaria ligada a uma sociedade em que as pessoas se submetem voluntariamente a modificações corporais extremas, e que fez 13 vítimas

Publicada em 01/06/2023 as 14:23h por Por Extra
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 (Foto: Montagem)

Um membro de um grupo que causava modificações corporais extremas em pessoas confessou ter congelado a perna de um homem, o que a levou a ser amputada. Nesta quarta-feira, Jacob Crimi-Appleby, de 22 anos, morador da cidade inglesa de Epsom, se declarou culpado pelo crime de lesão corporal intencional em Marius Gustavson, ocorrida em fevereiro de 2019. Só que o homem em questão também seria participante do grupo — inclusive apontado como líder —, já tendo sido acusado de realizar mutilamentos e transmitir as imagens desta prática em um site.

O norueguês Gustavson também foi indiciado por ter feito parte do grupo que causou 29 modificações extremas em 13 vítimas, o que envolvia remoção de partes dos corpos, o comércio destas, e a publicação de vídeos. Estes eram filmados e enviados para um site que pertencia ao próprio homem, onde assinantes pagavam para assisti-los.

Essa prática de castração está ligada a uma sociedade em que as pessoas se submetem voluntariamente a modificações corporais extremas. Dentro dessa subcultura, homens se tornam "nullos", ou seja, têm órgãos genitais removidos.

 

Gustavson, que tem 45 anos e mora no norte de Londres, se declarou inocente em uma audiência, após ser acusado de causar lesões em três outros homens, em 2018 e 2019. Os métodos incluíam pinçagem e divisão de órgãos genitais. Estas vítimas não foram identificadas, por razões legais.

 

Outros dois membros já haviam admitido ter removido partes do corpo de Gustavson. Um deles confessou ter removido parte do seu mamilo, e o segundo removeu seu pênis. Peter Wates, 66, apontado como “braço direito” do norueguês, se declarou culpado anteriormente, tendo se envolvido em nove episódios de castração entre janeiro de 2016 e janeiro de 2022. Mais quatro supostos envolvidos compareceram ao tribunal, mas não foram solicitados a apresentar defesa.

O juiz que atua no julgamento o grupo marcou uma nova audiência de apelação para o próximo dia 30 de junho. Um julgamento provisório — que deve se estender por até oito semanas — está marcado para acontecer a partir de 4 de março do ano que vem.

 




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