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Do Pix para o Drex, o rumo da moeda digital: Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, explica como será o dinheiro virtual no País

Ele falou sobre o sucesso e os desafios da plataforma, além de outros temas que tocam no desenvolvimento tecnológico do setor financeiro no País

Publicada em 22/11/2023 as 06:57h por Redação O Sul
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 (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Três anos após o lançamento do Pix, são contabilizadas 66,1 bilhões de transações movimentando R$ 29,5 trilhões. A adesão do meio de pagamento instantâneo surpreendeu até mesmo o atual presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Ele falou sobre o sucesso e os desafios da plataforma, além de outros temas que tocam no desenvolvimento tecnológico do setor financeiro no País, na última semana em um evento.

“Quando a gente desenhou o Pix e levou aos bancos, achei que eles fariam a versão offline. Hoje você pega um troco e coloca na carteira para pagar algo, mas poderia fazer isso de forma digital. Você tira do online, coloca no offline e, mesmo sem rede, seria possível fazer pagamentos”, disse.

O BC prepara um projeto de Pix offline, ainda sem data de lançamento conhecida. Na esteira do Pix, e com o anúncio do Drex, o real digital, o BC brasileiro pretende apresentar ao G20 o plano de criar uma plataforma que conecte diversas moedas digitais em tempo real.

“Se você tiver um mundo com várias moedas digitais conectadas em tempo real você atingiu em grande parte o benefício de se ter uma zona com moeda única”, disseo presidente do BC.

Desse modo, cada país poderia manter o funcionamento de sua política monetária sem interferência externa, a conexão se daria por meio das transações virtuais.

“Cada lugar está desenvolvendo um meio de pagamento (digital), o que não conseguimos é ligar um no outro. Temos algumas experiências, como o Nexus, que ligou Cingapura à Índia e que está indo muito bem. Mas queremos trabalhar num sistema de conectar as moedas digitais. Isso é superimportante”, aponta Campos Neto.

A digitalização das transações deve alterar o cenário dos aplicativos bancários uma vez que o sistema de Open Finance (que permite o compartilhamento de informações bancárias entre várias instituições financeiras) pode tornar o oferecimento de serviços mais dinâmico para os clientes.

Ou seja, ao requisitar um tipo de pacote ou investimento, será possível comparar o que está disponível em diversas instituições antes de fechar negócio. No futuro, Campos Neto acredita que essa escolha poderá ser feita na mesma tela de celular, sem precisar abrir diversos programas.

“Entendemos que há empresas privadas que podem querer desenvolver esses “superapps”. Estamos em uma era em que os aplicativos vão ter um upgrade, vão ter novas funcionalidades, vão virar marketplaces”, finalizou.




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